O meu ponto de vista

Maio 15 2024

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Declarar que os tempos andam conturbados é, como hoje se costuma dizer, poucochinho. Numa semana registam-se temperaturas na ordem dos 30º ou mais, para na seguinte descerem para metade ou menos, acompanhada de chuva e até granizo nalguns lugares. Até parece que nos últimos tempos entrámos num remoinho que nos retira do chão, eleva-nos aos céus, para a seguir nos deixar cair abruptamente e sem para-quedas.

Então, estas últimas semanas têm sido uma perfeita catástrofe em termos de agricultura. As diferenças climáticas têm propiciado um exponencial aumento de míldio e oídio na vinha. Contudo, as condições climáticas não permitem os respectivos tratamentos. Lá se vai mais uma vindima. Sim, com estas circunstâncias pouco irá restar.

Por outro lado, este tempo de chuva-sol é extraordinário amigo das infestantes. É só caminhar por estes campos para observar como as batatas, o milho, as abóboras, os feijões entre outras culturas se encontram assoberbadas de ervas daninhas, com a agravante de não existir herbicidas selectivos para estas. Quando o tempo melhorar, das duas uma: ou se deixa ao abandono ou a enxada terá que voltar a perder a ferrugem. Só que esta solução é extremamente cara, para além de não existir mão-de-obra suficiente.

Por exemplo, hoje saí, cerca das 14h30, de tractor com vista a atar parras nas vinhas. O vento esgalha-as e para contrariar isso ... Trinta minutos depois começou a chover violentamente durante uma hora. Consequência: apanhei uma molha da cabeça aos pés e … ala para casa. Pouco depois de chegar a casa o sol brotou por entre as nuvens e não voltou a chover.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:15

Janeiro 15 2024

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As dores não me largam, sobretudo durante a noite. Esta é escura e inimiga, irreflectida e anteparo de angústia, obrigando-me a ponderar sobre o que há muito desconheço, i.e., a serenidade e o respeito pelos meus cabelos brancos. Então, no que concerne à paz nem é bom falar. Há muito que não sei o que é, onde pára. Aliás, tenho dúvidas se alguma vez existiu, se existe ou se existirá.

Tudo isto apesar da operação, dos dias de recuperação, da fisioterapia e mais este, outro e outro medicamento. Independentemente do que dizem os especialistas, não vejo melhoras. Bem pelo contrário. Posso estar enganado, mas continuo a sentir que não existem operações, tratamentos, medicamentos, bem como outras formas de nos levarem dinheiro, que sejam 100% eficazes e que não tragam subsequentemente mazelas.

E a chuva não dá tréguas. Numa pequena aldeia, a vida torna-se ainda mais cinzenta. A humidade excessiva embrutece-nos, a idiotice toma conta de nós, a troca do dia pela noite desmazela o nosso relógio biológico e as refeições, tomadas fora de horas, isola-nos e a sensaboria instala-se.

A família há muito que se desvaneceu, pouco mais sendo que uma palavra vã. E se agora é assim, altura em que pior ou melhor ainda me consigo valer a mim próprio, o que poderei esperar daqui a dez ou vinte anos? Os amigos, costuma-se dizer, são para as ocasiões. Mais: de acordo com Demétrio, estadista e historiador grego,“amigo é quem, na prosperidade, vem quando é chamado e, na adversidade sem sê-lo”. Conversa da treta para adormecer aqueles que ainda conservam fé na humanidade. Em boa verdade, não tenho nenhum que não diga repetidamente: se necessitares basta apenas uma palavra. Todavia, quando preciso, olho para todos os lados e não vejo ninguém. A velhice é uma merd@.

Estou a exagerar? Admito que sim. E sei que existem imensas pessoas neste mundo em condições bem piores que a minha. No entanto, neste momento – sim, eu sei que estou a ser um tanto ou quanto egoísta -, é muito mais importante a pequena dor na minha boca que milhões de outras pessoas a morrerem à fome em tantos lados deste planeta.

Pode parecer uma contradição com o anteriormente exposto, mas apenas em Deus confio. Só Ele me pode valer e, principalmente, perdoar. Só n’Ele deposito toda a confiança.

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:59

Novembro 08 2023

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Se estão à espera que escreva sobre o terramoto político que ontem desabou sobre Portugal, tirem o cavalinho da chuva. Tanto mais que, tendo em conta a contínua chuva, o animal era bem capaz de adoecer gravemente.

Em boa verdade, não falarei sobre a demissão de António Costa – aqui entre nós, não deixa muita saudade -, tanto mais que nada iria acrescentar ao que têm dito (as dezenas, senão centenas de comentadores) isto, aquilo e o seu contrário sobre o ambiente político entretanto instalado. A corrupção fala mais alto.

Dissertarei, sim, sobre a chuva que, dia após dia, persistentemente teima em não nos abandonar. Sim, eu sei que fui um dos muitos que, durante largos meses, pediu, insistentemente, a S. Pedro que nos enviasse chuva. Aliás, poucos havia que não estavam cansados de tantos dias de sol e, sobretudo, de temperaturas altas, i.e., bem acima da média. Mas, tal como pedi a vinda de chuva, também sou o mesmo a solicitar o fim da mesma.

Todos sabemos que nesta questão do clima, apesar da má influência humana – leia-se alterações climáticas -, Deus tem sempre a última palavra. Ai se assim não sucedesse. Se fosse o Homem – linguagem politicamente incorrecta (!!!) – a mandar, há muito que nos teríamos matado uns aos outros. É só lembrar o adágio “uns querem sol na eira, outros chuva no nabal”.

Agora, sabendo que a continuar este tempo – bem, favorece a EDP – as produções hortícolas, bem como os trabalhos de Inverno vão, literalmente, por vala abaixo, encarecendo de modo extraordinário tais bens a nível do consumidor, é altura para pedir novamente a S. Pedro. Só que, desta vez, para implorar que venha sol. Aliás, se vier acompanhado de frio não faz mal nenhum. Bem pelo contrário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:06

Outubro 17 2023

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O Outono tem destas coisas. Ao mesmo tempo que, de certo modo, adormece a natureza, dá-nos, por vezes, também um estado de modorra, i.e., uma situação de meio acordado, meio adormecido. Quem neste tempo, em que o frio ainda não aperta, mas a chuva é copiosa e persistente, não se sentou no sofá, a ler (preferencialmente), a ver TV ou a realizar outra tarefa relaxante, e acabou a dormir a meio da tarde? Sabe muito bem e é absolutamente necessária.

Hoje foi um dia desses. Depois de um almoço oferecido pelo meu irmão – regressa dentro de dias aos USA – na “Cabana do Pastor”, composto por um soberbo arroz de línguas de bacalhau, seguido de uns negalhos – há dezenas de anos que não provava tal iguaria -, acompanhados de batata assada e grelos de nabos passados muito ligeiramente por alho e azeite na sertã, tudo regado com um belo vinho tinto caseiro, onde a velhice com odor a carvalho, onde deve ter estagiado, se notava, o tempo obrigou-me a formosentar em casa o resto da tarde.

O codorno durou cerca de uma hora, mas foi extraordinariamente retemperador. Para quem durante tantos e tantos dias, aguentando os horrores de sóis tórridos, mal tendo tempo para comer uma bocada ao almoço, soube muito bem esta oportunidade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:27

Setembro 13 2021

Chove e chove bem. São bátegas de assustar. E o que troveja? Já não me recordo de sentir tantos e tão fortes trovões. Como não chovia, em termos dignos desse nome, vai para mais de três meses, este estado de tempo até nem é mau de todo. Se incomoda? Claro que sim, sobretudo para quem ainda está de férias e contava com mais uns dias de praia.

Agora mau, mas mesmo muito mau, é para quem tem vindima. Se é um serviço já por si pesado – não é cortar umas horas por puro divertimento e bucolismo; experimentem andar dias e dias e depois digam algo! – então a chover nem queiram saber quanto custa. Imaginem as vinhas de barro: a determinada altura as botas pesam toneladas, a capa para além de impedir os movimentos livres dos braços, ensopa devido à água que incessantemente cai e simultaneamente é um autêntico suadouro, face à ausência de respiração, os potes que para além das uvas, agora mais pesadas, enchem-se de água. Para agravar os tractores deixam de poder entrar na vinha, o que resulta o carreamento dos baldes ao ombro a longas distâncias.

Perguntarão: face ao temporal, não se pode adiar a vindima? A resposta é negativa. As caves marcam a data da colheita de uvas e adiando para uns teriam que ser adiados todos os seguintes e assim sendo não havia logística (particular e institucional) que resistisse.

E a qualidade? Por agora nada a lamentar. Tem menos grau? Hoje-em-dia não faltam soluções para tal. O problema é daqui a oito/quinze dias, i.e., quando as uvas começarem a apodrecer, tanto mais que chove com tanta intensidade que a película da uva já se está a romper. E contra a podridão? Pouco ou nada. A não ser suportar vinhos de menor qualidade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Junho 01 2020

Segundo a previsão, nos próximos dias irá chover. Encontro-me dividido. Por um lado, adoraria que chovesse, uma vez possuir culturas a necessitar imenso de água. Por outro, gostaria imenso que o tempo permanecesse estável, sem carecimento de calor extremo, de modo a que o sol brilhasse num céu completamente limpo. Estou naquela posição em que o nosso povo costuma dizer “quero chuva no nabal e sol na eira”.

Uma coisa é certa: este tempo deixa-me constrangido. Este tempo de “não chove nem faz sol”, para além de me fazer doer a coluna, é um monte de doenças para a vinha e não só. O míldio e o oídio aí estão a comprová-lo. As noites frias que se avizinham, por outra via, faz surgir a podridão no cacho, sobretudo devido ao excesso de humidade.

Bom, como isto interessa a ninguém, vá lá, quanto muito, a meia-dúzia de pessoas, termino por aqui este não-texto.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:05

Março 03 2020

Lembram-se como estava o tempo no dia de Nª Srª das Candeias? Um belo dia de sol, o que na linguagem popular quer dizer que “se esta está a sorrir, está o Inverno para vir”. E como acontece com a maioria dos ditados populares, mais uma vez bateu certo. As excepções, aliás, só confirmam a regra.

E o que tem chovido e ventado. Não está frio, mas face ao desconforto provocado pela chuva quase persistente, os agasalhos e os guarda-chuvas voltaram a fazer parte da indumentária diária. Longe vão os dias, apesar de não ter sido assim há tanto tempo, em que parecia que tínhamos um Verão antecipado, com temperaturas a rondar os 26º C.

Como resultado temos as culturas de início de Primavera quase todas atrasadas. Não é isso que trás grande mal ao mundo, mas quanto mais tarde se semear, mais tarde se colherá. E o mês de Agosto é para ir para a praia.

Como consolo, serve-nos a ideia de que é Deus quem manda. É que se fossem os homens a mandar no tempo, há muito que tínhamos desaparecido enquanto raça.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:01

Dezembro 20 2019

Não há pessoa que aguente. São depressões atrás de depressões. Ainda estamos sob o efeito da “Elsa” e já se aproxima a “Fabien”. Até eu, optimista por natureza, começo a sentir-me deprimido.

O intenso zimbro, provocada por uma constante chuva, não permite a mínima actividade agrícola. Todavia, os animais não esperam que o tempo melhore e, por isso, há que procurar alternativas. É evidente, que isto pouco ou nada interessa à maior parte dos leitores. Tudo bem, dou de barato. Acrescento, porém, que é por assim pensarem que a esmagadora maioria deles não é convidada para a matança e consequente sarrabulho e torresmos.

Resta-me fazer uma ou outra nica e queimar carrada atrás de carrada de lenha, uma vez que, não estando muito frio, bem pelo contrário, a forte humidade obriga a tal.

Já agora, a lenha que cortei, rachei e empilhei no final do Verão – não tão pouca quanto isso - ficou totalmente à mercê da intempérie, já que a respectiva cobertura voou, tal foi a intensidade dos ventos durante a noite passada.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:19

Outubro 17 2019

A chuva carrega

Certa poesia

Chove de noite

Chove de dia …

Lágrimas de tristeza

Gotas de alegria

Joice Kelly

 

Até que enfim! Deus ouviu-nos e chove. Não tanto quanto devia, mas, de qualquer modo, do céu caem gotas preciosas. Charcas e rios completamente secos, culturas de Outono que há muito deveriam ter sido feitas e não foram devido aos terrenos estarem quase como um deserto, produção de electricidade à base de carvão e outros combustíveis fósseis, face à quase inexistência de água nas barragens, azeitona a cair de seco devido à falta de água, etc., etc.

Todavia, esta situação não agrada a todos. Sei de muitas pessoas achando, sobretudo as que vivem em meios urbanos, as quais pensam que os feijões, tomates, batatas e muitos outros produtos agro-alimentares nascem no Continente, Pingo Doce e/ou em outras grandes superfícies comerciais, que os dias de sol deveriam ser 365/366 por ano. Aliás, não é por acaso, uma vez ser assunto recorrente, que na sexta-feira passada, num programa radiofónico da manhã – "3 da Manhã" da RR – ouvi as locutoras lastimarem-se pelo facto das previsões anunciarem chuva para o fim-de-semana, bem como para a semana que decorre.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:19

Março 20 2019

Será por isto que o mundo não se vira? Em determinados locais, para além de um ciclone devastador, continua a chover demais, colocando em risco milhares e milhares de pessoas. Moçambique, sem menosprezo para outros países, é o exemplo que mais de perto nos toca. Isto por falarmos a mesma língua. Todavia, enquanto por aquelas bandas todos rogam para que não chova mais, por aqui passa-se precisamente o contrário, i.e., todos ou quase todos ansiamos por chuva e abundante. Como se sabe, apesar de alguns apenas preferirem o sol, sem a dádiva caída dos céus nada se produz.

De acordo com os primeiros doze dias do ano, aos quais os antigos consideravam os arremedos do ano, este será seco ou com muito pouca chuva, uma vez o sol ter brilhado praticamente em todos os momentos. Todavia, pensando noutra tradição, a de Nª Srª das Candeias, a qual diz que se, no seu dia, Esta estiver a rir, está o Inverno para vir, se estiver a chorar, está o Inverno a passar. Ora, em 02 de Fevereiro p.p., dia da sua celebração, um sol radioso iluminou-nos de manhã à noite. Assim, a acreditar nesta crença popular, muita água há-de correr debaixo das pontes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:12

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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