Sim, eu sei que me vão acusar de “falar agora, é fácil. Difícil é fazer prognósticos antes do jogo. Custoso é alimentar uma esperança e uma fé inabalável". Todavia, mesmo assim, aqui estou a comentar os feitos daqueles bravos guerreiros da bola que ontem nos deram uma alegria do tamanho do mundo.
Estamos na lista dos melhores, dos mais cobiçados e caros do mundo. E, na verdade, nos últimos anos, a fileira do futebol luso traçou um caminho de conquista internacional, sustentado na qualidade, na estratégia e, sobretudo, na assertividade, factores que Fernando Santos - o único engenheiro português que cumpriu a sua palavra - soube imprimir e que se revelaram um sucesso.
A inovação e a criatividade conseguiram promover a renovação q.b. de um sector, ultimamente caído em desgraça a nível internacional, tornando-o mais sedutor aos olhos do mercado internacional, mas também dos inúmeros profissionais que gravitam à volta do sistema. No bom sentido, é claro!
Muito longe, felizmente, da conotação de uma arte, para não lhe chamar emprego, pouco qualificada em termos literários e científicos, que durante décadas a caracterizou, o futebol nacional possui hoje-em-dia profissionais altamente qualificados, cujo expoente maior é, sem dúvidas, o Cristiano Ronaldo, sem esquecer o Nani, o Quaresma, o Rui Patrício, entre tantos outros, e também sem olvidar as jovens estrelas, como são os casos de Éder e Renato Sanches, só para citar alguns.