A avaliação externa das escolas, que começou a ser feita em 2006, vai entrar no seu terceiro ciclo. E, além de alargar o leque de estabelecimentos abrangidos, o Ministério da Educação pretende também renovar os critérios e a metodologia em que esta se baseia. O objetivo, segundo João Costa, Secretário de Estado da Educação, é tentar acrescentar aos indicadores tradicionais outros que permitam perceber melhor como as escolas funcionam e de que forma isso se reflete nos alunos: "Não me interessa saber se o aluno teve excelente nota se ele não tiver aprendido o que devia aprender", ilustrou, acrescentando que "índoles que afunilam a prática para a procura de um resultado" podem ter consequências negativas.
Extraordinária a cartilha deste governante e novo ideólogo do “eduquês”. Quem ler o que anteriormente está citado, dirá, numa primeira análise, que os alunos com boas notas podem não interessar para nada, uma vez que podem não ter aprendido o que Sua Excelência, no alto da sua sapiência, acha importante. O que importa que os docentes tenham avaliado e dado uma excelente nota? Nada, respondo eu. Enquanto todos não formos enformados e formatados pela “nova” cartilha não haverá descanso legislativo, administrativo e inspectivo por parte do ME.