O meu ponto de vista

Janeiro 21 2019

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Há quase um ano, mais precisamente nos inícios de Fevereiro, esta notícia, como seria de esperar passou despercebida. Pudera, pois é algo que por terras lusas não se cultiva. Vamos, porém, ao teor daquela. Mencionava “que um secretário de Estado do governo britânico provocou estupefação geral na Câmara dos Lordes ao demitir-se por ter chegado um par de minutos atrasado ao início da sessão em que deveria responder a perguntas colocadas ao Executivo”. Acrescentava ainda que “Michael Bates, secretário de Estado do Departamento para o Desenvolvimento Internacional desde 2016, confessou-se «envergonhado» por não estar no lugar à hora marcada e informou que iria pedir a demissão, saindo da sala enquanto se ouviam gritos de «não» dos outros presentes na sessão, conta o The Guardian”.

Veio-me à memória este episódio quando hoje uma colega chegou meia-hora depois do toque de entrada e ao entrar ainda teve a lata de me perguntar: “o quê? Já cá estás?” Nem lhe respondi!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:40

Novembro 29 2010

O outro dia, escrevi que não existem margens para erros face ao número de habitantes deste planeta a que chamamos Terra. Hoje, voltando ao assunto, direi que os outros países, principalmente os europeus com quem mais afinidades possuímos, estão a progredir muito rapidamente na reestruturação da sua economia, no desenho de novos modelos de interacção social e, por isso, decidem melhor, uma vez que o fazem com mais rigor e conhecimento que nós.

O desafio que enfrentamos é cada vez maior, porque estamos a atrasar-nos perante o progresso acelerado dos nossos mais directos competidores. Dar de comer a tantos pobres – fala-se em 2 000 000 de portugueses a viver abaixo do limiar da pobreza - há muito que deixou de ser um processo multi-local para passar a ser de todo o país. Cada comunidade está obrigada, perante os demais, a gerir com rigor meios cada vez mais escassos. Por exemplo, actualmente, não temos de poupar água ou energia apenas por razões de economia, mas também por razões de soberania.

É imprescindível não arranjarmos motivos para adiarmos por muito mais tempo o esforço de recuperação. Aliás, é conveniente atentar-se que esta já não depende só da nossa capacidade. Depende igualmente da nossa natureza, sendo que esta manifesta nítidos factos de impossibilidade de auto-regeneração.

Será pedir demais que, hoje, se recupere o atraso que, amanhã, só capacidades sobre-humanas permitirão? É que chegados aí, temo que já não haja retorno.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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