O meu ponto de vista

Janeiro 25 2021

O dia de ontem, por via da eleição presidencial, contemplou-nos com várias surpresas. A primeira refere-se à abstenção, a qual rondou os 60% quando dias antes especialistas haviam em que apontavam para 75% ou mais. A segunda foi a votação extraordinariamente alta de André Ventura (AV). Já a terceira tem a ver com a diminuta votação dos candidatos do PCP e do BE, respectivamente João Ferreira e Marisa Matias. Então estes, face a tão reduzidos resultados e por serem inferiores a 5%, não terão direito a qualquer subvenção pública.

Não me surpreendendo a votação obtida por Marcelo Rebelo de Sousa, já não posso dizer o mesmo do líder do Chega! Explicações existem muitas. Uma das mais verosomíveis assenta no facto de, até ao surgimento da geringonça, os partidos de protesto eram o PCP e, sobretudo, o BE. Com o apoio destes ao governo do PS, a modos que se normalizaram, começaram, de certo modo, a fazer parte do sistema. Contudo, abriu-se um vazio, agora devidamente aproveitado por AV. Outra teoria assenta na luta deste contra as regalias usufruídas pela etnia cigana e/ou outras. O certo é que há muitos portugueses que se revêm nesta luta. A justificar este pensar atente-se nos resultados obtidos por aquele na maioria dos concelhos alentejanos, chegando aos 30 % naqueles onde há uma forte implantação da referida comunidade.

Por isso, é que há quem defenda a urgente “normalização efectivamente” do Chega! Só assim começa a fazer parte do sistema, perdendo deste modo o ímpeto de protesto.

Preocupado? Sim, quando ouvi alunos com 18, 19 ou 20 anos a dizer que iriam votar AV, pois “é o único que diz as verdades”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:13

Janeiro 25 2021

O dia de ontem, por via da eleição presidencial, contemplou-nos com várias surpresas. A primeira refere-se à abstenção, a qual rondou os 60% quando dias antes especialistas haviam em que apontavam para 75% ou mais. A segunda foi a votação extraordinariamente alta de André Ventura (AV). Já a terceira tem a ver com a diminuta votação dos candidatos do PCP e do BE, respectivamente João Ferreira e Marisa Matias. Então estes, face a tão reduzidos resultados e por serem inferiores a 5%, não terão direito a qualquer subvenção pública.

Não me surpreendendo a votação obtida por Marcelo Rebelo de Sousa, já não posso dizer o mesmo do líder do Chega! Explicações existem muitas. Uma das mais verosomíveis assenta no facto de, até ao surgimento da geringonça, os partidos de protesto eram o PCP e, sobretudo, o BE. Com o apoio destes ao governo do PS, a modos que se normalizaram, começaram, de certo modo, a fazer parte do sistema. Contudo, abriu-se um vazio, agora devidamente aproveitado por AV. Outra teoria assenta na luta deste contra as regalias usufruídas pela etnia cigana e/ou outras. O certo é que há muitos portugueses que se revêm nesta luta. A justificar este pensar atente-se nos resultados obtidos por aquele na maioria dos concelhos alentejanos, chegando aos 30 % naqueles onde há uma forte implantação da referida comunidade.

Por isso, é que há quem defenda a urgente “normalização efectivamente” do Chega! Só assim começa a fazer parte do sistema, perdendo deste modo o ímpeto de protesto.

Preocupado? Sim, quando ouço alunos com 18, 19 ou 20 anos a dizer que iriam votar AV, pois “é o único que diz as verdades”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:10

Junho 03 2020

Todos os lugares e situações devem ser norteados pela inteligência. Não peço a máxima, tanto mais que algumas pessoas são incapazes de tanto, mas a que o bom senso recomenda. Há gente que apenas vive e, sobretudo, sobrevive, à custa de lhes darem realce. Quanto mais falarem deles, não importando se bem ou mal, melhor. É o caso de André Ventura, líder do Chega.

Hoje, a deputada do PS, Isabel Moreira, entendida pelo seu radicalismo, chamou racista a este político da extrema-direita. Caramba, custa muito perceber que, para André Ventura, estas palavras, ainda por cima vindas de quem as proferiu, são a cereja em cima do bolo? Aliás, o outro dia, a jornalista Fernanda Câncio, conhecida por gozar férias à conta (!!!) de José Sócrates, também zurziu, sem dó nem piedade naquele.  Isto para falar da atitude, há tempos atrás, do Presidente da AR, Ferro Rodrigues. Resultado: mais projecção e futuramente mais votos.

Custa assim tanto entender isto?

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:01

Janeiro 29 2020

De modo algum concordo com a proposta do Livre, proferida, na Assembleia da República (AR), por Joacine Katar Moreira no sentido de que todo o património das ex-colónias, presente em território português, possa ser restituído aos países de origem de forma a "descolonizar" museus e monumentos estatais, tal como não estou com o poste publicado por André Ventura em que propõe que aquela seja devolvida ao seu país de origem.

Não concordo, repito, mas também não apoio a posição da esquerda e extrema-esquerda, começado no Livre, passando pelo BE e terminando no PS, a qual mais não reflecte do que a postura de virgens ofendidas. Então este último, após o episódio deplorável do Presidente da AR, Ferro Rodrigues, sobre a "vergonha" de André Ventura, vê-se que não aprendeu nada com os erros.

E não me ajusto a tais posições por duas razões, a saber: primeiro, por não terem envergadura moral para lidarem com esta situação, já que em casos semelhantes deram indicações completamente antagónicas; segundo, porque seguiram o caminho que o líder do Chega! mais pretende, i.e., que falem dele, que o publicitem. André Ventura, com vantagens constantemente acrescidas, neste momento adoptou aquela velha máxima “não importa se falem mal ou bem de mim. O importante é que falem”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:29

Novembro 21 2019

A sério. Quase me passo como a demagogia e o aproveitamento político que os nossos políticos, tanto de esquerda como de direita, diariamente fazem, atirando-nos areia para os olhos ou se não o fazem é porque acham que somos autênticos ceguinhos.

Hoje deparamo-nos com uma utilização inaceitável por parte de André Ventura, do Chega!, relativamente às mais que justas reivindicações das forças de segurança. Até subida ao palanque, com direito a discurso e corredor de protecção teve.

O desplante, porém, não fica por aqui: também o BE solicitou a contagem, até 2026, de todo o tempo de serviço dos professores que não foi contado.

Ora, relativamente a esta última questão bem sabemos que tanto o BE como o PCP foram, sem margem para dúvidas, coniventes com a (má) prática política de António Costa. Já escrevi, e muitos outros também o fizeram, que durante a última legislatura se quisessem que a luta dos docentes tivesse bom fim bastava não terem aprovado os orçamentos de Estado. Será que agora terão “tomates” para impor tal medida? É evidente que não. De imediato o governo demitia-se e vitimizando-se provocava novas eleições onde aqueles seriam fortemente penalizados.

Portanto, vamos ser sérios e deixar de brincar a reivindicações balofas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:28

Novembro 05 2019

A jornalista Fernanda Câncio habitou-nos, semanalmente, com as suas crónicas no Diário de Notícias. Com esta actividade demonstra um particular e nítido gozo em zurzir em tudo o que não é PS, mas a sua cereja em cima do bolo é “bater” em tudo o que se situa à direita dos socialistas.

O seu último escrito decidiu, e está no seu direito, dar umas “pancadas” em André Ventura do Chega! A determinada altura afirma que este disse e passo a citar "Estou aqui para dizer as verdades… ." - o sublinhado é da autora – e continua já sua lavra: “É a voz do povo, pois claro. Uma espécie de Jesus (o profeta, não o treinador) da política, que vai, sacrificadamente, para o templo dos vendidos partir tudo em nome da pureza".

Agora, caros leitores, pensem em alguém que, nestes últimos dias ,tem dito algo muito semelhante a André Ventura? Adivinharam! Sim, é esse. Nem mais, nem menos, que José Sócrates, aquando da fase de instrução da Operação Marquês, na qual está acusado de 31 crimes.

A pergunta, então, que se impõe: a que propósito ou a falta dele a aludida jornalista não diz uma palavra sobre o ex-primeiro-ministro? A resposta é simples: tem o rabo entrilhado! Não foi esta que, em tempos, também gozou férias, almoços e longas viagens pagas pelo amigo daquele, Santos Silva? Bem sei que, posteriormente, referiu que jamais soube disso e que limitou a aceitar a oferta do seu amigo de então. Pois, que outra coisa haveria de dizer?

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:34

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