O meu ponto de vista

Julho 06 2024

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  1. Soube-se hoje que a proposta do Governo dá mais 200 euros por ano aos polícias do que aos professores. E aqueles continuam a gritar por mais. Absurdos desta vida.
  2. Um recluso que beneficiou de uma saída precária tentou regressar à cadeia de Paços de Ferreira com quatro telemóveis e 130 comprimidos escondidos no ânus. O caso foi detetado na última quarta-feira e não se tratou de um episódio isolado. Mais palavras para quê? Quando muito mais ânus, ou melhor, maiores ânus.
  3. Uma nota relevante: ontem Portugal jogou contra a França com apenas 10 jogadores, uma vez que o insubstituível – já agora o invisível - não pode sair. Para piorar um dos dez falhou um penalti. Pior não podia acontecer.
  4. A finalizar, uma nota de rodapé: acabei de arrancar as batatas deste ano. Um saco de semente de batata vermelha Red Label produziu cerca de 25 sacos. Já meio saco da Agria não deu mais que seis. Anos e tragédias de um agricultor.


publicado por Hernani de J. Pereira às 21:05

Maio 15 2024

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Declarar que os tempos andam conturbados é, como hoje se costuma dizer, poucochinho. Numa semana registam-se temperaturas na ordem dos 30º ou mais, para na seguinte descerem para metade ou menos, acompanhada de chuva e até granizo nalguns lugares. Até parece que nos últimos tempos entrámos num remoinho que nos retira do chão, eleva-nos aos céus, para a seguir nos deixar cair abruptamente e sem para-quedas.

Então, estas últimas semanas têm sido uma perfeita catástrofe em termos de agricultura. As diferenças climáticas têm propiciado um exponencial aumento de míldio e oídio na vinha. Contudo, as condições climáticas não permitem os respectivos tratamentos. Lá se vai mais uma vindima. Sim, com estas circunstâncias pouco irá restar.

Por outro lado, este tempo de chuva-sol é extraordinário amigo das infestantes. É só caminhar por estes campos para observar como as batatas, o milho, as abóboras, os feijões entre outras culturas se encontram assoberbadas de ervas daninhas, com a agravante de não existir herbicidas selectivos para estas. Quando o tempo melhorar, das duas uma: ou se deixa ao abandono ou a enxada terá que voltar a perder a ferrugem. Só que esta solução é extremamente cara, para além de não existir mão-de-obra suficiente.

Por exemplo, hoje saí, cerca das 14h30, de tractor com vista a atar parras nas vinhas. O vento esgalha-as e para contrariar isso ... Trinta minutos depois começou a chover violentamente durante uma hora. Consequência: apanhei uma molha da cabeça aos pés e … ala para casa. Pouco depois de chegar a casa o sol brotou por entre as nuvens e não voltou a chover.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:15

Novembro 08 2023

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Se estão à espera que escreva sobre o terramoto político que ontem desabou sobre Portugal, tirem o cavalinho da chuva. Tanto mais que, tendo em conta a contínua chuva, o animal era bem capaz de adoecer gravemente.

Em boa verdade, não falarei sobre a demissão de António Costa – aqui entre nós, não deixa muita saudade -, tanto mais que nada iria acrescentar ao que têm dito (as dezenas, senão centenas de comentadores) isto, aquilo e o seu contrário sobre o ambiente político entretanto instalado. A corrupção fala mais alto.

Dissertarei, sim, sobre a chuva que, dia após dia, persistentemente teima em não nos abandonar. Sim, eu sei que fui um dos muitos que, durante largos meses, pediu, insistentemente, a S. Pedro que nos enviasse chuva. Aliás, poucos havia que não estavam cansados de tantos dias de sol e, sobretudo, de temperaturas altas, i.e., bem acima da média. Mas, tal como pedi a vinda de chuva, também sou o mesmo a solicitar o fim da mesma.

Todos sabemos que nesta questão do clima, apesar da má influência humana – leia-se alterações climáticas -, Deus tem sempre a última palavra. Ai se assim não sucedesse. Se fosse o Homem – linguagem politicamente incorrecta (!!!) – a mandar, há muito que nos teríamos matado uns aos outros. É só lembrar o adágio “uns querem sol na eira, outros chuva no nabal”.

Agora, sabendo que a continuar este tempo – bem, favorece a EDP – as produções hortícolas, bem como os trabalhos de Inverno vão, literalmente, por vala abaixo, encarecendo de modo extraordinário tais bens a nível do consumidor, é altura para pedir novamente a S. Pedro. Só que, desta vez, para implorar que venha sol. Aliás, se vier acompanhado de frio não faz mal nenhum. Bem pelo contrário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:06

Outubro 14 2023

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Terminada a safra do azeite, dá-se por concluída a época das colheitas. Pelo menos era deste modo que os nossos antanhos diziam. Aplico o tempo do verbo dizer propositadamente no passado, uma vez que, hoje-em-dia, não é bem assim, pois resta a colheita dos kiwis, algo que irá suceder daqui a um mês ou mais. Contudo, como se trata de uma cultura exógena, do qual possuo apenas três exemplares para consumo da casa, pouco me preocupa. Irei estar entretido, nesta colheita, meia dúzia de dias, mas apenas para ajudar os amigos.

Voltando, porém, ao fim das colheitas há que fazer o respectivo balanço: muito milho, feijão e abóbora, cujos preços andam pelas ruas da amargura, tal como referi em crónica anterior, muito vinho e de qualidade média – a chuva que a meados de Setembro caiu muito contribuiu para esta baixar -, pouca fruta e muito deteriorada, bem como pouca azeitona. A propósito desta última, pela primeira vez colhi azeitona num dia e no seguinte levei-a ao lagar, i.e., sem a conservar em água, evitando deste modo o apodrecimento. Aliás, tal procedimento verifica-se há muitos anos em Trás-os-Montes e no Alentejo cujas cooperativas recebem e processam a azeitona colhida no próprio dia, tal como acontece com as uvas. O rendimento é menor, mas a qualidade é muito superior.

Agora, apesar de surgir todos os dias trabalho para fazer, presumo que irei ter mais vagar, voltando à escrita e ao vosso contacto. Isto para além de descansar, algo que necessito muito. A esmagadora das pessoas que se dão ao incómodo de me ler, não imaginam a canseira a que tenho estado sujeito desde meados de Agosto. E, em jeito de conclusão, vou ver se recupero do meu ombro e braço direito, pois depois da queda que dei tenho sofrido dores horríveis. Tenho adiado, de dia para dia, pensando isto vai melhorar, mas ao contrário cada vez pior. Já me foi retirado líquido na competente articulação e feita uma infiltração articular à base de cortisona, mas não vai lá a não ser ir à “faca”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:19

Agosto 29 2023

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As enormes diferenças de temperatura que se fizeram sentir entre nós nos últimos dias têm afectado todas as pessoas, mas são sobretudo os mais velhos que sofrem e de um modo grave estas brutais alterações climáticas.

Como é evidente nestas zonas, essencialmente rurais, também se fala destas vagas de calor, infelizmente cada vez mais frequentes, bem como a ausência de chuva, levando ao sofrimento hídrico das sementeiras agrícolas e fundamentalmente das videiras.

Umas vezes alinho na cantilena de que a culpa é dos outros, mas noutros momentos «salta-me a tampa» e digo umas quantas verdades, a saber: o abandono do cultivo do milho, batata e feijão, substituído pelo plantio intensivo do kiwi e ultimamente também do abacate, todos eles consumidores extraordinários de água, assim como a não plantação de um pinheiro, mas sim de eucaliptos, outro enorme secador de fontes, uma vez que o dinheiro manda muito mais que a preservação dos ecossistemas. Depois queixam-se …

Vejam apenas este exemplo, algo caricato, mas verdadeiro: em tempos que já lá vão, apanhar pinhas para ajudar a acender a lareira nos meses frios de Inverno era relativamente fácil. Hoje percorrem-se quilómetros e não se consegue encher um saco. Eu que o diga.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:29

Julho 17 2023

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O primeiro-ministro, António Costa, alertou esta segunda-feira que a suspensão do acordo de cereais por parte da Rússia é uma "muito má notícia" que pode levar a uma "crise alimentar à escala global". Estas palavras e outras declarações semelhantes proferidas também por vários dirigentes europeus e não só não causam espanto a ninguém. Sendo a Ucrânia o grande celeiro da Europa, este embargo, a manter-se por algum tempo, irá, sem margem para dúvidas alterar os preços dos cereais, rações e produtos similares, levando consequentemente ao aumento do pão e das carnes.

Em tempos que já lá vão, por estas bandas todos semeavam cereais, sobretudo milho. Não havia terra de rega e/ou de sequeiro que ficasse em poisio. Com o surgimento das reformas, ainda que exíguas – bem, a maioria também nada descontou para tal, apesar de para isso terem possibilidades -, as pessoas com mais de 65 anos deixaram praticamente de produzir algo substancial. Quanto muito, cultivam pequenas courelas onde “lavram” uma pequena horta, com a qual produzem tomates, pepinos, feijão verde, batatas, couves e pouco mais. Apenas para consumo próprio. Deixaram de cevar o porco e nem frangos querem criar. Actualmente a esmagadora maioria dos terrenos produz amoras silvestres ou matéria-prima para celulose.

Hoje numa aldeia - como esta -, essencialmente rural, somos apenas três as casas a produzir o dito cereal. Que dá muito trabalho e acarreta imensos sacrifícios é uma verdade indesmentível. Por exemplo, ainda hoje, pelas seis horas já tinha a moto-bomba a regar, por aspersão o cerca de meio hectare que semeei. Sim, como os entendidos sabem, a rega deve ser realizada pela manhã ou à noitinha.

É evidente que, nestes tempos de incerteza que atravessamos, sabe muito bem ter conhecimento que, para o próximo ano, terei as arcas cheias com vista a poder matar dois porcos e criar à volta de 120 frangos nesse espaço temporal. Esclareço que os familiares e amigos também comem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:22

Junho 01 2023

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Como é costume dizer, não há bela sem senão. Explico: até agora, a esmagadora maioria das pessoas, suspiravam e bem por chuva. Agora que, dia sim, dia não, chove os agricultores, sobretudo os viticultores, começam a colocar as mãos na cabeça e a desejar ardentemente que o tempo melhore, i.e., venha sol de manhã à noite. É que este tempo é extraordinariamente propício ao surgimento de doenças nas vinhas, a começar pelas mais conhecidas, como o míldio e o oídio, passando pela podridão cinzenta e black rot.

Com isto, dizem os especialistas que os tratamentos fitossanitários, cujas durações, em tempos solarengos, duram pelo menos quinze dias, devem passar a ser feitos de oito em oito dias. Ora, tal, para além de acarretar mais trabalho, implica mais dinheiro. É que se existem produtos que aumentaram substancialmente de valor foi os que se aplicam na agricultura.

Bem, no meu caso, como tenho que desparrar previamente, tarefa que farei no próximo sábado, a sulfatação deverá ocorrer no domingo de manhã por duas razões: já passaram oito dias desde o último tratamento e o novo terá que ser feito obrigatoriamente de manhã, altura em que não há vento. Se me custa fazer este tipo de serviço ao domingo? Claro que sim, mas estou certo que Deus compreenderá e perdoará. Atenção: fá-lo-ei depois de ir à missa, uma vez que isso não dispenso.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:37

Junho 22 2022

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Com a publicação do Decreto-Lei n.º 151/2017, de 7 de Dezembro, verte-se na legislação portuguesa a diretiva europeia 2016/1106/UE sobre a carta de condução. De entre outras, alteram-se algumas regras sobre a condução de veículos agrícolas.

Assim, passa a ser obrigatório frequentar uma formação, nos seguintes casos:

- Condutores com carta de condução da categoria B (automóveis ligeiros) que queiram conduzir veículos agrícolas de categoria II, os quais englobam tractores agrícolas ou florestais (simples ou com equipamentos montados), desde que o peso do conjunto não exceda 3.500 Kg, bem como tractores agrícolas ou florestais com reboque ou máquina rebocada, desde que o peso do conjunto não exceda 6.000 Kg.

- Condutores com carta de condução da categoria C ou D que queiram conduzir veículos agrícolas das categorias II ou III, sendo estes últimos referentes a tractores agrícolas ou florestais com ou sem reboque e a máquinas agrícolas ou florestais pesadas, ou seja, que pesem mais de 3.500 Kg.

Ora, possuindo carta de condução da categoria B e tractor até 3.500 Kg estou obrigado, até Agosto próximo, a fazer formação, a qual se pode frequentar gratuitamente - valha-nos a ajuda da Santa UE - numa cooperativa ou pagando 200 € a uma entidade particular/privada.

Assim, não estando disposto a pagar aquela despudorada exorbitância para pouco ou nada aprender, efectuei a respectiva inscrição em duas cooperativas. Porém, à minha frente encontram-se centenas de agricultores numa delas e mais de um milhar noutra.

De uma coisa não poderei ser acusado: não ter tentado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:07

Março 31 2021

Há dezenas de anos que possuo carta de condução. Em Portugal e no estrangeiro fiz centenas de milhares de quilómetros sem jamais ser penalizado com qualquer multa. Daí possuir uma carta totalmente limpa, facto que a maioria dos concidadãos também se pode orgulhar.

Hoje, porém, fui multado. Não por circular de carro, mas sim por andar de tractor. O assunto explica-se em três penadas: Como amanhã se prevê chuva, resolvi - e penso que bem - colocar um produto anti-míldio nas batatas. Até aqui tudo bem. O pior foi quando, tentativa atrás de tentativa, o estupor do atomizador resolveu não pegar. Única solução: levá-lo à oficina. Uma centena de metros andados e eis que me cruzo com uma brigada da GNR. Viram-me sem o “pirilampo” ligado – pelas 16h00 de um dia pleno de sol que diferença faz? -, sem o “arco” erguido – ia em estrada de alcatrão e o perigo de tombar era nulo ou extremamente reduzido - e, sobretudo, sem o cinto de segurança, eu que não circulava a mais de 20 km/h. De imediato, «alto lá», lá vem um patego a quem podemos sacar mais uns euros. Autêntica caça à multa!!!

Por muito que argumentasse a urgência do caso e a dúvida sobre a aplicação de tais objectos em termos de segurança e obrigatoriedade legal, o certo é que tive de pagar na hora, caso contrário os documentos ficavam confiscados e nem o carro poderia conduzir.

Resumindo, se estivesse em casa a beber umas cervejolas, a dormir, ou a fazer qualquer outra actividade de lazer tudo estaria bem. Estava a trabalhar, produzindo algo para mim, familiares e/ou amigos e, sobretudo, para o país, e … pronto: Toma lá uma multa, paga e não bufes.

Muito mais poderia escrever. O caso é problemático e levanta várias questões (legais e/ou morais). Todavia, sem assumir qualquer atitude cobarde, o melhor é não dizer mais pois, caso contrário, arrisco-me a ter diariamente a polícia à porta. Imaginem o que é transportar lenha dos anexos até casa – distância que não ultrapassa os 50 metros – e ter que baixar o “arco”, a seguir erguê-lo, para um minuto depois ter que o baixar para depois o erguer novamente. As casas erguidas há vinte/trinta anos não contemplavam estes requisitos, isto é, portões com três metros de altura.

Desculpem a linguagem menos prosaica, mas não há tes@o que aguente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:10

Junho 01 2020

Segundo a previsão, nos próximos dias irá chover. Encontro-me dividido. Por um lado, adoraria que chovesse, uma vez possuir culturas a necessitar imenso de água. Por outro, gostaria imenso que o tempo permanecesse estável, sem carecimento de calor extremo, de modo a que o sol brilhasse num céu completamente limpo. Estou naquela posição em que o nosso povo costuma dizer “quero chuva no nabal e sol na eira”.

Uma coisa é certa: este tempo deixa-me constrangido. Este tempo de “não chove nem faz sol”, para além de me fazer doer a coluna, é um monte de doenças para a vinha e não só. O míldio e o oídio aí estão a comprová-lo. As noites frias que se avizinham, por outra via, faz surgir a podridão no cacho, sobretudo devido ao excesso de humidade.

Bom, como isto interessa a ninguém, vá lá, quanto muito, a meia-dúzia de pessoas, termino por aqui este não-texto.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:05

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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