Passamos muito rapidamente da satisfação para a insatisfação. Contudo, o inverso já não se verifica com tanta rapidez. Aliás, uma parte substancial da sociedade ignora as boas práticas de cidadania: não estamos ordeiramente nas filas de espera, apitamos desalmadamente quando um automobilista não faz o pisca atempadamente, gritamos com quem discorda de nós … Mas tudo isto tem a ver com a nossa cultura de base, com a nossa civilidade e com a capacidade de sermos bons cidadãos.
As pessoas têm, de uma vez para sempre, de acreditar que a mudança comportamental só traz vantagens. A verdade é que todos nós queremos e desejamos viver melhor em sociedade, no seio familiar e no trabalho, condições essenciais para sermos felizes. Porém, a rotina não é uma coisa fácil de gerir e, por isso, deixamo-nos ir.
As pessoas estão sempre à procura de desafios inovadores, novas motivações, projectos arrojados, em suma, procurando a diferença com o ontem. A diferença, no entanto, é um valor intrínseco à personalidade de cada um. Não nos podemos esquecer que à semelhança de tudo o que existe na Natureza, também nós temos uma fase de crescimento, uma fase de maturação e, por fim, uma fase de declínio.
Manter a “chama” viva significa refrescar permanentemente a imagem que idealizamos, colocando atractivos no conceito, sensibilizando-nos e sensibilizando os outros.