A propósito do poste antecedente vários foram muitos os recados, desde emails, telefonemas a conversas frente-a-frente. No essencial, criticavam-me por o mesmo indiciar uma certa “lei da rolha”, isto para ser benévolo em relação ao que, efectivamente, ouvi e li.
Quem me conhece, sabe muito bem que repudio, em absoluto, qualquer tentativa de silenciamento. Porém, uma coisa é liberdade de expressão, outra, bem diferente, é publicar tudo aquilo que nos passa diante dos olhos e/ou pensamos. Nem sempre o que, à primeira vista, observamos é aquilo que parece. Então, sobre o pensar nem se fale.
Uma foto, uma palavra, um trejeito, seja ele de boa disposição ou de má cara, hoje-em-dia passou a ter uma importância capital, já que tal fica registado ad infinitum e é visto – as redes sociais, para o bem e para o mal, possuem esse efeito - por milhares e, por vezes, milhões de pessoas. Nesta ordem de ideias, há que ter a certeza absoluta de que tal facto é verdadeiro – a manipulação da imagem é, nos dias que correm, algo corriqueiro -, e em caso afirmativo transmiti-lo a quem de direito. No caso concreto, as escolas têm uma direcção eleita, a qual deve ser informada em primeiro lugar. Em caso de inação, com a agravante de surgimento de novos casos, existem ainda outras instâncias a quem recorrer. Depois de percorrer esta via, num espaço de tempo razoável, como é óbvio, e observar que nada mudou, então, sim, a comunicação social e as redes sociais devem obrigatoriamente, sublinho obrigatoriamente, ser usadas.
Todavia - é salutar que se diga –, um alto sentido de maturidade e de responsabilidade exige-se em todos os segmentos. Que me perdoem os mais crédulos, mas tenho muitas dúvidas que tal exista em todos os discentes, independentemente da sua idade.