Hoje falo do presépio. Gosto dele simples, mas não deslustro o mais elaborado. E, por falar neste último, ai que saudades do presépio feito pelos Bombeiros Sapadores de Coimbra, ainda nas suas instalações da Avenida Sá da Bandeira. Faziam-se filas apenas para admirar tal obra de arte.
Por isso, não admira vermos, ainda hoje, presépios para todos os gostos e engenhos. Há uns com bandas de música, bailarinos, pistas de patinagem, quedas de água em extraordinárias cascatas, igrejas/castelos das mais diversas formas, figuras onde pontuam padeiras, pedreiros, carpinteiros, entre tantas outras profissões, chegando ao cúmulo de até haver padres de chapéu e batina (!!!).
Contudo, a história (bíblica) apenas nos fala de Maria e José em redor do Menino Jesus na manjedoira, do burro/boi e da vaca que, com o seu bafo, o aqueciam naquela noite fria, nos pastores que vieram cantar “Hossana, hossana nas alturas, nasceu o nosso Salvador” e mais tarde os Reis Magos.
Já agora, o Natal não é quando o homem quiser, como nas últimas décadas se costumou dizer, mas sim quando alguém – tomara que sejam muitos e muitos – nos quiser.