Amanhã, apesar da esperança ser extremamente diminuta, lá estaremos, a torcer pelas cores nacionais, em frente da televisão para vermos o Portugal – Gana. E se o futebol não nos eleva o ânimo – e tão necessitados estávamos e estamos -, então este início de Verão deixa-nos quase de rastos.
Tal contribui para baixar ainda mais – será possível? - o astral. E o pior está a dar cabo da agricultura, principalmente no concerne à viticultura. Por muito que tratamos a vinha de oito em oito dias, o míldio e o oídio não dão descanso. E para agravar a situação, as uvas ainda num estado vegetativo muito precoce - o verde continuará por muito mais tempo - já começam a sentir os efeitos da podridão. A continuar assim, para além do imenso trabalho e dinheiro gasto, pouco ou nada se salvará.
A única boa notícia é dispensa de rega. Ou seja, os produtores de hortícolas cantam hossanas. É caso para desejar sol na vinha e chuva no nabal.
Costuma dizer-se que nunca mais é sábado. Contudo, neste momento, apenas apetece dizer: nunca mais é Verão. Esta estação é sinónimo de tempo de recuperação de energias, mercê dos seus dias longos, soalheiros e temperaturas quentes, pelo que ansiamos todos pelo seu advento, a fim de podermos sair de casa e desfrutar de tudo o que natureza tem para nos oferecer.
Quem não anseia fazer as malas e partir, deixando para trás as preocupações?
P.S. – Bem sei que comecei com um tema, a meio passei para outro e finalizei com um terceiro. Há dias assim!