Fim de um ciclo. Início de outro. E apesar de todas as notícias que nos invadem diariamente relacionadas com corrupção, tráfico de influências, cultura de morte e outros que tais, dou por mim, neste início de mais um ano escolar, a reflectir acerca dos valores que gosto e preciso de ver – e, já agora, espelhar –, i.e., naqueles que considero fundamentais.
Assim, faço votos que aqueles sejam alegres na esperança, pacientes na atribulação e perseverantes na afirmação. Bem sei que, por vezes, a esperança ficará tão sobressaltada e inquieta com os exemplos diários que a dúvida se há-de instalar. Nessa altura espero ter o discernimento para entre a ética, a moral e a legalidade escolher assertivamente o melhor caminho que reaviva a esperança. Principalmente naqueles que, porque assim o quiseram, se colocaram no poder.
Durante os próximos 365 dias, em todos os âmbitos do dia-a-dia, lembrar-me-ei, com toda a certeza, para o bem ou para o mal, de algumas frases lapidares, tais como “se um líder tem todas as qualidades, mas não desperta confiança, é porque lhe falta alma de liderança”, ou “qualquer dirigente sensato teria uma forte motivação para investir no desenvolvimento da confiança se esta se pudesse comprar na farmácia da esquina”.