Férias! Quem as não quer? Nesta época tudo se quer leve e fresco. Nada de pensamentos muito reflexivos, ideias fincadas e, muito menos, algo que nos conduza à vida real. Sim, porque esta continua a existir – dura, amarga e constrangedora – mas todos ou quase todos preferimos cogitar que, durante um pequeno interregno, aquela se esvai tal e qual como a areia da praia por entre os nossos dedos.
Então, preferimos imaginar que – nem que seja na aparência – progredimos na direcção certa, embora também é evidente que necessitamos de acelerar o passo, pois o ponto de partida continua a ser desfavorável na maior parte das dimensões. Contudo, o apressar do andamento, quanto muito, apenas para Setembro próximo, senão mesmo Outubro.
Por agora, quer-se muito sol, praia ao máximo, belas refeições – o peixe fresco grelhado na brasa está na ordem do dia -,acompanhadas de bom vinho – o maduro branco voltou a ganhar foros de realeza – e, sobretudo, boas companhias.
Entretanto, boas férias.
Adenda: as crónicas deste espaço serão em Agosto, como é óbvio, muito mais espaçadas. Prometo que o ritmo de publicação voltará ao seu normal em Setembro.