Procurar o desenvolvimento global do indivíduo nas suas várias dimensões, promovendo o seu sentido de justiça, de responsabilidade e de respeito pela diferença e motivando-o para uma participação mais activa e construtiva da sociedade numa perspectiva intercultural e interprofissional.
Ora, para isso é necessário trabalhar em diversas áreas. Todavia, não basta somente trabalhar muito. É essencial encetar contactos com diversas entidades no sentido de esclarecer todos os envolvidos na escolha de jovens profissionais eficientes e com o intuito de alertar para o que costumo designar para a “pirataria da formação”, ou seja, instituições cujo “produto” final está longe de cumprir os requisitos técnicos obrigatórios e de proficiência a nível de conhecimentos.
Certo de que a formação de jovens tecnicamente válidos traz mais valor ao país em termos educacionais e riqueza futura, espera-se que o governo, de uma vez para sempre, implemente mecanismos de controlo e, acima de tudo, divulgue os resultados da inserção de tais jovens na vida activa.
Um jovem profissionalmente bem formado, a nível técnico e humano, é como aquela casa ou edifício que não deixa sair o calor nem entrar o frio no Inverno, e invertendo os papéis no que concerne ao Verão. É um indivíduo multifacetado, sabedor de quando e como quer realizar o seu futuro. Por isso, sou de opinião de quem não se apostar apenas em conceber colaboradores, mas principalmente deve pensar-se em produzir empreendedores.