Uma pessoa já não sabe do que falar a não ser do coronavírus. Por muito que queira, todas as conversas e assuntos descambam para este tema. Por um lado, cansa-me, por outro é irresistível. Ainda agora a minha filha, que vive em Coimbra, me disse que se for decretado o encerramento temporário do jardim-escola da minha neta virá para os Banhos, uma vez que o contacto com as pessoas é muito menor.
Uma verdade é certa: por princípio, não necessito de ir ao supermercado. Tenho carne de frango, de porco e outras, bem como batatas, couves, entre outros produtos. Por isso, morrer de fome não temo. De qualquer modo quanto aos produtos de higiene vou abastecer hoje mesmo a dispensa, sem açambarcar, desde já digo.
De repente lembrei-me que a porca que tenho para matar em meados de Abril próximo, irá ser abatida – espero que o PAN não me esteja a ouvir - já esta semana, não vá o Diabo tecê-las.
Já agora, por mera hipótese, imaginemos que as aulas serão interrompidas e quando reatadas serão prolongadas pelo igual tempo. As aulas/exames prolongar-se-ão por Agosto dentro? E as férias? Nada de mal, com excepção dos alunos e respectivos EE. É que, por lei, apenas podemos exigir, no mínimo, o gozo de dez dias de férias por ano. O resto dos dias acumulará para os anos seguintes.