Para fugir à rotina do “ sempre perto” e “hoje não dá”, há cerca de vinte anos rumei ao Algarve. Por estas bandas, na primeira quinzena de Agosto, me refúgio, desde então, recarregando as “baterias”. A vantagem é de usufruir diariamente de sol, de mar ameno e quente – bem, tem anos – e, sobretudo, não poder argumentar com “hoje não se vai à praia, pois existe milho para regar, abóboras para apanhar, olival para fresar", isto para só citar algumas das muitas tarefas que a agricultura é pródiga. Depois de rumar ao sul, tudo fica para trás.
Todavia, sempre que posso regresso à mininha praia de infância. Foi o que aconteceu hoje e como já estamos em Setembro, local para estacionar não faltou. Dia de forte calor, com pouca gente, deu para usufruir de um belo dia de praia. Lido o Público, fui almoçar ao Arrais uma caldeirada à fragateiro. Sem deslumbrar, não desmereceu: bom peixe e bem confeccionado. De tarde, para além de concluir a leitura do Tatuador de Auschwitz, de Heather Morris, livro que recomendo, consegui, num mar quase chão, dar dois mergulhos.
Para o ano prometo voltar. Apenas um senão: o Gaucha encerrou e por isso já não é possível saborear o seu excelente bacalhau.
P.S. – Em meu redor não vi ninguém a ler um jornal e/ou um livro. Simplesmente lamentável