Assim não custa nada. Fez-se toda uma guerra para que os funcionários públicos diminuíssem o seu horário semanal de quarenta para trinta e cinco horas. O argumento, falacioso já o sabíamos, era que o aumento da jornada semanal não teria tido impacto em termos de produtividade e muito menos no erário público.
Bem, sabe-se agora que faltam técnicos e auxiliares nos hospitais, solicitando aqueles que pediram a diminuição do horário a admissão de mais 20 000 enfermeiros. Isto para não falar nos auxiliares e outros que tais. No fundo, são contas que dão para empregar todos aqueles que saíram e vão sair das escolas de enfermagem.
Ora, se contraíssem o horário lectivo dos professores, também deixaria de haver desemprego nesta importantíssima área social. É claro que o exemplo podia replicar-se, com igual sucesso, em muitos outros ministérios, o que levaria, de uma vez para sempre, a acabar com flagelo do desemprego.
Sinceramente, não sei de que estão à espera. Trata-se de uma ideia brilhante!