A vida é, como habitualmente se diz, feita de altos e baixos, ciclos e contraciclos, de tal modo que, como os nossos amigos brasileiros dizem, num dia podemos estar na fossa, como no dia seguinte estar com o astral no máximo.
Ainda que os efeitos desta revolução individual só possam ser avaliados dentro de algum tempo, restam, desde já poucas dúvidas de que, como usualmente, o ónus mais gravoso do esforço de reconversão já foi ultrapassado. Mais dias prazenteiros, melhor distribuição dos sacrifícios, maior flexibilidade de atitudes e, sobretudo, uma nova alavancagem de compromissos mútuos, essencialmente através de compreensão e carinho.
Todos, sem excepção, necessitamos de novas saídas e de evoluções, factores decisivos para definitivamente deixarmos de assacar aos outros o incumprimento dos nossos objectivos.
Embora a falência de muitos dos nossos projectos se deva principalmente a nós próprios, são poucos aqueles - e em raríssimas ocasiões - que têm a frontalidade de procurar dentro de si o respectivo ajustamento, de modo a consumar o ditado de que “a culpa não deve morrer solteira”. As circunstâncias criadas pelo dramatismo que quase constantemente colocamos no nosso dia-a-dia, deixam pouca margem de manobra para alterar o nosso modus vivendi. E na maioria das vezes, um simples olá, uma mensagem contendo um simples beijo fazem milagres.
Pensem nisso neste resto de domingo meio solarengo.