Não há direito. Isto, volto a dizer, não é confinamento. É uma farsa. O governo e, sobretudo, António Costa diz, mas não diz o que pensa, escreve mas com letra ilegível, legisla mas deixa tantos “buracos” que é como não houvesse lei nenhuma.
No fundo, o primeiro-ministro é um sabidão. Deixa as coisas correr. Se correrem bem, colhe os louros. Se a coisa der para o torto, a culpa é dos portugueses. Ora, se há coisa que caracteriza os portugueses é a fuga. Veja-se o caso paradigmático dos impostos. Só não fogem aqueles que não podem e a meia-dúzia para os quais a ética e a moral estão acima de tudo. Com este pseudo confinamento é a mesmíssima coisa.
Só com medidas duras, rígidas e seriamente levadas à prática, por via de um policiamento eficaz, o número de infectados por Covid diminuirá. Só que isso António Costa não quer fazer. Verão no próximo domingo em como a festa da democracia, como lhe chamam, se irá transformar no agravamento da nossa desgraça.
E Marcelo Rebelo de Sousa por precisar dos votos dos socialistas alinha e dança o tango. São necessários dois para ...