Usássemos linguagem científica poderíamos dizer que é absolutamente necessário voltar ao essencial, - “back to basics” - empregando a conhecida expressão inglesa, da atitude que nos deve conduzir na relação com os mais vulneráveis e desprotegidos.
Neste sentido, foi de enorme relevância o facto de o Papa Francisco sentir a necessidade de colocar na agenda o regresso ao essencial, quando proclamou 2016 – quem se recorda? - como ano jubilar da Misericórdia. No fundo, foi uma forma de nos chamar a atenção para não perdermos de vista o essencial.
Ou seja, a capacidade de sairmos de nós para estarmos com o outro: compreendermos as suas fragilidades que, na maior parte das vezes, também são as nossas; de sermos pacientes com as suas fraquezas, que revelam as nossas forças; de sermos generosos na partilha, pois será essa a nossa riqueza.
Na incerteza e complexidade dos dias que correm, somos todos convocados a empenharmo-nos constantemente na procura de um mundo mais justo, digno e solidário.
(Continua)