(c) Antero Valério, publicado no https://guinote.wordpress.com/2018/07/02/boua-noute/
A Educação, ou melhor o Ensino, área que todos opinam ou pelo menos comungam daquele velho vício português que o “achismo”, é composto por diversos sistemas que se pretendem os mais naturais possíveis, mas de natureza complexa, bem expressa, concretizando-se por uma enorme diversidade e variabilidade das suas propriedades e cuja maioria dos respectivos processos geradores escapam a qualquer controlo humano.
Contudo, foi esta variedade de saberes que despertou o Homem para as vantagens que dele poderia obter e o converteu numa profissão persistente e infatigável, ora guiado por uma qualquer quimera ou princípio empírico, ora, nos tempos mais recentes, orientado por conhecimento científico sistematicamente desenvolvido.
Nesta sua gesta, duas grandes categorias de recursos se identificam: os materiais que, na forma tal como ocorrem, podem ser incorporados nas fileiras de utilização e aqueles outros, os humanos, de longe os mais relevantes, que exigem uma preparação prévia, um ganho por experiência feita e, não menos importante, uma justa progressão na carreira.
É nesta última circunstância que os sucessivos governantes, sobretudo os socialistas – recordam-se de MLR? -, que mais tem desbaratado e maltratado esta mais-valia que são os professores. Conforme dizia José Chorão, infelizmente, há muitos colegas nossos que, quando a merda vem da direita…é merda; mas quando a merda vem do PS, sabe-lhes a mousse de chocolate. É triste, mas são os colegas que temos.