Ontem a selecção nacional de futebol, mais uma vez, foi uma autêntica vergonha. Perder com a Albânia, senão a mais fraca das selecções europeias, seguramente uma das piores, é mais que incompetência, é falta de carácter e, sobretudo, ausência de brio profissional.
Já aquando do Mundial do Brasil, se Paulo Bento tivesse um pingo de decoro e se os responsáveis da FPF não passassem de poços de vaidade e vacuidade, a selecção de todos nós já estaria noutras mãos. Mas não! Para além de manterem o seleccionador, com o argumento, mais que falacioso, de que fomos incompetentes, mas não somos incompetentes, promoveram-no. As únicas mexidas foram a nível médico, lembrando aquele adágio “mudam-se as moscas, mas a m… é a mesma”
Voltando ao jogo de ontem e, principalmente, ao miserável desempenho dos portugueses, depois de fortemente vaiado, apesar de desavergonhadamente terem colocado os decibéis a um nível quase insuportável, com vista a abafar os gritos de revolta de quem novamente acreditou nas boas intenções dos homens da bola, Paulo Bento, na conferência de imprensa, quando questionado sobre a reação dos presentes, afirmou “os lenços brancos são algo naturais. As pessoas não estão satisfeitas e reagem deste modo. Há que aceitar com toda normalidade”. É mesmo para dizer “ora bolas”, para não proferir outra frase que, pelo seu tom vernáculo, não é conveniente usar neste espaço.
Se as palavras de Paulo Bento revelam decência, então não sei o que é a indecência.
E a FPF não tem uma palavra?