A forte aceitação manifestada pelos leitores, se, por um lado e em primeira análise, diz que estou, globalmente, certo (!!!) da filosofia e na metodologia adoptadas, por outro, encerra uma ideia, não menos importante, de participação e interesse dos mais directos intervenientes por esta novel e complicada fase que resolvi, recentemente, encetar.
Escrever essencialmente sobre educação, em face do cariz enciclopédico de tal tarefa, não diz tudo sobre o modo de estar e ser no ensino, tanto mais que a linha orientadora de fundo foi sempre a procura do caminho menos linear, é falar sobre a resposta atractiva de quem tem por missão – p.f. não confundir com missionarismo – ensinar e o gosto de aprender.
Evidentemente, nunca foi fácil e agora muito menos. Todas as propostas agora e então apresentadas não se limitam, nem alguma vez se limitaram, a relatar meras experiências. Consubstanciam, sim, o pensar resultante de uma forte maturação e da evidente aplicação prática.
As dificuldades são muitas, assim como é elevada a vontade em as ultrapassar. Apostar numa aprendizagem diferente, sadia e descomplexada, emprestando, simultaneamente, uma enorme dignidade na forma e conteúdo do trabalho desenvolvido, repudiando o facilitismo encerrado na pedagogia do eduquês, tanto do agrado dos pseudo-cientistas da educação.
Uma palavra final, muita sincera, de gratidão para todos aqueles que de uma forma ou de outra aceitam a palavra dos mais velhos, denotam uma querença na aprendizagem, independentemente das suas dificuldades, e, sobretudo, por saberem que apesar de abertos às múltiplas “inovações” que diariamente os cercam, sabem que “nada se cria, tudo se transforma”.