O meu ponto de vista

Janeiro 04 2018

No final  do debate na RTP, entre Pedro Santana Lopes de Rui Rio, continuo mais confuso do que estava inicialmente. O primeiro conseguiu, na primeira parte do debate, encurralar completamente o seu adversário, com a questão das eventuais trapalhadas por si cometidas aquando do seu exercício como primeiro-ministro.

Por outro lado, em termos de escorrimento das palavras, da explanação de ideias, também Santana Lopes levou nitidamente vantagem.

Todavia, talvez devido às tais trapalhadas a que assisti e bem me recordo, não consigo vislumbrar Pedro Santana Lopes como governante máximo do meu país. Tenho muito receio das suas intempestividades e, sobretudo, da sua excessiva vaidade. Está mais maduro, mas ainda não me satisfaz.

Assim, a continuar a nadar neste grande mar de dúvidas, o mais certo é votar nulo/branco no próximo dia 13.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:19

Agosto 29 2017

Esclareço, desde já, o meu perfeito à vontade para discorrer sobre as declarações de António Costa sobre a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas. Como é público e notório nunca fui sequer simpatizante desta força política, pelo que me move apenas as afirmações em si e não qualquer verborreia ideológica.

Imaginam o que o PS, e os seus companheiros geringonçais, vulgo PCP e BE, diriam se alguém do CDS referindo-se a uma dirigente do seu partido, por exemplo a ministra da Administração Interna ou a Catarina Martins, dissesse “aquela senhora”? Caía o Carmo e a Trindade.

O primeiro-ministro foi mal-educado, boçal, rondando a imbecilidade. Só se redimiria com um pedido expresso de desculpas. Mas, como habitualmente, vamos esperar sentados para não nos cansarmos de tanta delonga.

Por outro lado, os partidos da esquerda e esquerda radical, tão lestos a criticar, a maior parte das vezes sem razão, as palavras, actos e modos do PSD e CDS, agora - não estranhamente, é claro – estão calados.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:28

Abril 21 2017

Tem-se, nos últimos tempos, registado descrispação e descendimento na sociedade? É evidente que sim. Os motivos são fáceis de entender. Por um lado, porque o governo atendeu algumas das reivindicações dos trabalhadores, fundamentalmente do sector público; por outro, porque os sindicatos, os quais como é do conhecimento geral, são comandados pelo PCP, encontram-se anestesiados, por via da amarração deste partido à política geringonçal.

Assim, não é de estranhar que a maioria dos portugueses e até muitos empresários, os quais, de modo algum, comungam das ideias programáticas dos partidos que suportam este governo, se sintam satisfeitos.

Recordam-se das greves, mandatadas por tudo e por nada, sobretudo do sector dos transportes, os quais colocavam sistematicamente o país de pantanas? Pois é! Existiram e infernizaram a vida de muita gente, principalmente a que vive e trabalha nas grandes cinturas industriais. Agora é a paz dos anjos.

O governo de Passos Coelho foi acusado, até à insanidade, de querer ir além da troyka. Não se falava de outra coisa. Bem, este governo foi além dos ditames da CE – veja-se a questão do défice -, demonstrando, pelo menos nas reuniões em Bruxelas, que é um “bom aluno”, e o que acontece? Uma declaração ou outra, perfeitamente inócuas, por parte do BE e do PCP, de modo a que, de hoje para amanhã, não se diga que nem a boca abriram.

Protestos, acções de rua, manifestações é de vez em quando e quanto muito para que se diga que os sindicatos ainda existem e justificar (mal) o muito dinheiro que recebem. Greves? Nem falar nisso é bom. Até arrepia aqueles que ainda há tão pouco tempo faziam prática disso vinte e quatro sobre vinte e quatro horas.

Atente-se nestes dois exemplos. Ontem, António Costa afirmou que, devido à sustentabilidade da segurança social, não podia permitir que os trabalhadores com quarenta anos de desconto se pudessem reformar sem penalização. O Programa de Estabilidade e Crescimento não prevê qualquer actualização salarial dos funcionários públicos durante os três próximos anos. Colocadas estas questões à vista de toda a gente, observaram alguma indignação? O que aconteceria se fosse o PSD a governar?

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:18

Janeiro 17 2017

Só quem nunca geriu ou esteve perto da gestão é que, certamente, não deverá ter muita dificuldade em propor e posteriormente aplicar medidas, sobretudo quando estas começam maioritariamente pelas palavras reposição, limitação ou proibição. As empresas e principalmente os trabalhadores – sim, arrisco dizer trabalhadores – precisam de ferramentas de gestão e trabalho flexíveis. Só quem não conhece o país e o mercado de trabalho é que pode querer, senão desde o primeiro dia quase, um contrato para toda a vida e com bom ordenado.

A polémica instalada sobre a descida da Taxa Social Única (TSU) encadeia-se nesta problemática de emprego e salário. O governo, pretendendo agradar a gregos e troianos – convenhamos que desde o primeiro dia não tentou fazer outra coisa - aumentou o ordenado mínimo em 85 euros em dois anos. O que à partida parece pouco, em termos percentuais é muito. Para compensar desceu, para o patronado, o desconta da aludida TSU.

Se até aqui nada de novo, pois o PS, apesar de saber dos votos contrários do PCP e BE, os quais apenas olham para os salários e preferem uma política de terra queimada a um desenvolvimento sustentado, contava com a viabilização de tal por parte do PSD, isto sem, previamente, ter negociado o que quer que seja, fazendo de conta que os sociais-democratas fossem uns autênticos verbos-de-encher. Ora, como é do conhecimento público, estes, à semelhança do que António Costa tem feito constantemente – é bom recordar o que disse de António José Seguro e a sua actual prática diária – não estiveram por meias medidas, i.e., declararam não apoiar tal medida.

Aqui d’El Rei que cai o Carmo e a Trindade! Mas como é? Negoceia, quando necessita, com os seus parceiros de esquerda, essencialmente para levar por diante a agenda fracturante destes. Todavia, quando necessita do apoio do PSD assobia para o lado e toca de “malhar” e, ainda por cima, acusa-o de incoerência. Sobre isto há que dizer duas coisas: os tempos são diferentes e, conforme dizia Mário Soares, só não mudam os burros. Segundo, incoerência é uma palavra que deveria ser banida do léxico do PS, tantas são as situações em que as suas ideias e práticas são completamente opostas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:11
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Janeiro 06 2017

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Agradável, divertido, sorridente, moderno, popular e emotivo. Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) é, como pessoa, o oposto dos seus antecessores e sobretudo de Aníbal Cavaco Silva. Sempre o foi e, nestes primeiros meses desde que chegou ao Palácio de Belém, mostrou que também quer ser o contrário dos seus antecessores no exercício da função presidencial, apesar de alguns terem uma tendência constante de o comparar única e exclusivamente com o que o precedeu. A memória é curta e em política ainda o é mais

É incomparavelmente mais aberto do que os seus antecessores, que, por vezes, até pareciam ter receio de falar com as pessoas comuns. Ao invés, o actual PR nada como peixe na água no meio do povo. Foi um ilustre professor de Direito, mas isso não o impede de partilhar anedotas e episódios engraçados com os mais humildes, de os ouvir e falar com eles a mesma linguagem de modo que todos compreendam.

Sem dúvida que é um homem afectuoso e simultaneamente muito inteligente. Porém, como não há bela sem senão, muitas vezes, por voluntarismo ou nem tanto como isso, extravasa as suas funções, intrometendo-se na esfera governativa, mais parecendo chefe do executivo que primeiro magistrado da Nação. A sua costela de comentador, que tarda em desaparecer – será que alguma vez o vai abandonar? – leva-o a analisar tudo e todos, amealhando tempo de antena que qualquer outro político gostaria de simplesmente de lhe roçar os pés.

O seu lado frenético e impulsivo demanda-o a querer estar em todo o lado. Do ex-Presidente e fundador do PS, contava-se em tempos, e em termos de anedota, que Deus estava em todo o lado, mas Mário Soares já lá tinha estado. Por isso MRS nunca cumpre a sua agenda oficial. Quando os jornalistas, que cobrem os seus actos, contam ir a dois ou três eventos, no final do dia contabilizam sempre o dobro, senão o triplo.

Bem sabemos que, em termos de popularidade, ninguém rivaliza com ele. Todavia, sei por experiência própria que agradar a gregos e a troianos é impossível. Até Jesus - de quem um dia afirmou que nem que descesse de novo à Terra seria líder do PSD, acabando por ser desmentido por ele próprio -, até Jesus, repito, que foi o Santo que foi não conseguiu agradar a todos, como pensa ele conseguir?

Depois, com toda a franqueza, se existem coisas de que não gosto é da ausência de agradecimento. Bem sei que depois de eleito passou a ser o Presidente de todos os portugueses. E que não deve ter uma postura de facção aceito e aplaudo. Todavia, andar constantemente com este governo ao colo, com encómios perfeitamente desnecessários e, acima de tudo, com a depreciação da actuação do anterior governo, como foi a sua análise relativa ao feriado do 1º de Dezembro, também é demais.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:02

Abril 04 2016

Que o PSD tem andado, nos últimos meses, um tanto e/ou quanto à nora não é novidade para ninguém. Desde que deixou de ser governo que anda à procura do seu tom, do discurso mais assertivo, do ajuste a nível da linguagem, enfim do (novo) lugar que deve ocupar na cena política nacional. Enfim, é algo que facilmente se perde quando se é governo, onde a autoridade natural da governança se impõe, mas que necessita de algum equilíbrio e busca constante quando se passa para a oposição, sobretudo no presente caso, i.e., ganhando as eleições e (re)confirmando-se como o maior partido.

Não se trata, evidentemente, de reorganizar a partir do caos, pois a orfandade do poder a tanto não obrigou. Contudo, há que apanhar alguns cacos e deitar fora muito do lixo nos últimos anos acumulado. Ora, pelo andar da carruagem, vulgo Congresso ocorrido neste último fim-de-semana, não vislumbro nada disso. Não há renovação, não existe aproveitamento de novos carismas, uma vez que as caras são as mesmas. A não ser a elevação de Maria Luís Albuquerque a vice-presidente não vejo nada de novo. E mesmo esta, no meu entendimento, é um erro completo.

Os discursos pobres e a ausência de novas políticas, com alternativas credíveis a apresentar aos portugueses, foi o pão-nosso de cada dia em Espinho. Os barões primaram pela ausência e, por isso, levaram pancada de água a jarra, com excepção de Pedro Santana Lopes, o qual compareceu para animar as hostes, mas que não se atravessará novamente numa candidatura à Câmara de Lisboa. Assim, resumindo, os presentes aos costumes disseram sim e, deste modo, se adia por mais uns meses a única alternativa que restava aos portugueses.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:34

Setembro 30 2014

Os números não espantam e ainda bem que assim é. Numa semana em o primeiro-ministro quase se auto-imolou em lume brando devido às tardias explicações sobre o caso Tecnoforma, permitindo todo o género de especulações, tendo gerado na cabeça de muitos portugueses que algo pouco sério teria, em tempos, acontecido – e sabemos o quanto é fácil arreigar-se uma ideia e o quão é difícil, para não dizer impossível, remover tal –, eis que, no final de domingo p.p. surge um happy end no que concerne às primárias do PS.

O candidato mais desejado pelas hostes socialistas, leia-se António Costa, ganhou com uma margem tão dilatada e num universo de eleitores tal que a contestação, se é que perpassava pela mente de alguns, de todo deixou de fazer sentido. Por isso, a sua entronização como secretário-geral, a ocorrer só lá para Dezembro, por força das normas estatutárias do PS, será apenas uma mera formalidade.

Importa, porém, dizer que se até aqui o putativo candidato a primeiro-ministro pelo partido da rosa à maior parte das questões importantes da vida nacional praticamente disse nim ou respondeu com generalidades, a partir de agora terá de se esforçar muito mais, descer à terra, e apresentar medidas concretas, as quais, certamente, terão que ir muito mais longe de uma hipotética e pouco provável Agenda para a Década.

Acresce o facto de ao não ser deputado e, por essa circunstância, não poder defrontar Pedro Passos Coelho quinzenalmente no Parlamento, ter de deixar essa tarefa para figuras de segundo plano, o que é um enorme inconveniente. Bem, há quem ache isso vantajoso, já que a menor exposição, em princípio, dará origem a menos gafes.

Por fim, uma palavra para o PSD. É por todos evidente que a subida de António Costa ao primeiro plano do PS foi como lhe tivesse saído a fava. A renovada mobilização que se estabeleceu em torno do PS não é coisa para se apoucar, bem pelo contrário. Um novo líder acarreta sempre uma reanimada esperança e, quer se queira quer não, os tempos que correm – ouça-se a voz do povo - não vão de feição para a coligação governamental.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:38

Fevereiro 24 2014

Tal como o outro comentarista, este de grande envergadura, ao qual, este vosso escriba nem aos calcanhares chega – atenção que não o digo por excesso de humildade, mas por ser verdade -, também eu, à última hora, quando circulava na zona do Marquês, observando a paisagem bucólica que a rodeia, decidi comparecer no Congresso do PSD deste fim-de-semana. Bem, diga-se em abono da verdade que do Marquês ao Coliseu é um pulinho e, por isso, a tarefa não foi assim tão árdua.

Vamos, então, aos factos. À semelhança daquele, igualmente compareci, não com o intuito de discursar, de mostrar que ainda não tinha dito tudo sobre as presidenciais ou, por outras palavras, (re)afirmar que até ao lavar dos cestos ainda é vindima, mas única e simplesmente para observar a performance das intervenções, os altos contactos efectuados pelos delegados eleitos do nosso burgo, sem esquecer os “irmãos” que lá estiveram por dever de inerência.

Com toda a franqueza fiquei surpreendido. Bem organizados, qual task force preparada para uma missão específica, foi agradável ver as intervenções de fundo que senão deitaram abaixo aquela mítica sala, pelo menos levaram-na ao rubro. Os presentes para além de ficarem extremamente atónitos com a ousadia, capacidade oratória, talento de dizer assertivamente o que pensa a maioria dos militantes, encantados identicamente ficaram com o profundo pensar do rapaz-maravilha. As palavras ditas, foram ao encontro de soluções simples e, sobretudo, inovadoras, para os problemas complexos que advirão num futuro próximo para o partido e, principalmente, para o país. O pós-troyka foi abordado numa perspectiva de mudança de paradigma e capacidade para executar com qualidade e rapidez as reformas que ainda estão por fazer.

Por outro lado, os contactos foram de um gabarito inigualável. Desde o imprescindível Miguel Relvas, passando pelo Manuel dos Anzóis, foi um constante de acerto de agendas e troca de ideias.

Resta-me endereçar os parabéns pois, a continuarem assim, vão longe!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:32

Junho 05 2011

Dado o adiantado da hora, mas sem querer deixar de, ainda no dia de hoje, aqui postar um texto que exprima o meu sentir, direi apenas que começa agora a mudança. É hora de acreditar no futuro.

Todavia, quero também afirmar que esta comemoração, onde o chamapanhe tombou sobre as nossas taças, tem um duplo sentido: por um lado a vitória da credibilidade, da honestidade e da fiabilidade, isto é, do PSD. Por outro, o total afastamento de José Sócrates, o que quer dizer o fim do nepotismo, o acabar do compadrio, e sobretudo, o terminus da mentira e da demagogia balofa e serôdia.

Como ouço muitas vezes, e aqui dito com toda a propriedade, "amanhã é outro dia".

Viva o PSD.

Viva Portugal.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:54
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