O meu ponto de vista

Janeiro 24 2021

A pensar nos exames do ensino secundário, a realizar no fim do ano lectivo, bem como na finalização do ensino profissional (EP), o ocorrer na mesma altura, Israel, um dos países, senão o país mais adiantado na vacinação anti-Covid, começou a vacinar esta faixa de estudantes.

A pergunta que se impõe? O que se está a fazer em Portugal nesta ou em outras matérias semelhantes? Nada. Encerram-se as escolas e no que diz respeito ao EP, deixa-se todo numa espécie de limbo, aliás muito facilitador para o governo, como tem sido a sua prática nos últimos meses. Não decide, empurra o problema para a frente com a barriga. Se correr bem colhe os louros, se correr mal, como tem sido hábito, dirá que a culpa é dos portugueses, porque, por um lado, não cumpriram as démarches (mesmo que mal e porcamente amanhadas), ou, por outro, porque não tiveram espírito de iniciativa com vista a fazerem de modo diferente.

No caso concreto do EP, todos sabemos que no final de ciclo, os prazos são extremamente apertados. Há o términus da lecionação dos módulos, há a formação em contexto de trabalho, vulgo estágio, ambos com cumprimento exacto de horas, há a apresentação da prova de aptidão profissional (PAP), sem esquecer que estes alunos também têm direito a participar nos exames nacionais do 12º ano. Concluir tudo isto antes de 31 de Julho é obra.

Ora, em face do actual e do transacto encerramento de escolas, tais prazos encurtam de tal modo que tornam impossível ou quase o cumprimento dos tempos previamente definidos. Contudo, a culpa não pode nem deve ser assacada aos respectivos docentes.

Colocar os professores deste ramo de ensino e as escolas a que pertencem a resolver esta questão é inverter toda a lógica. Quem, sobretudo, por inação e inabilidade política favoreceu este clima que o resolva. Para situações extraordinárias, soluções fora da norma. Aliás, penso que a esmagadora maioria das escolas, com EP, deste país, bem como muito países europeus devem estar a braços com este problema. Há, por isso que, em conjunto, resolver a questão.

Estarem os professores de uma ou outra escola, mais papistas que o Papa, e sem que alguém, a nível superior, lhes pergunte o que quer que seja, a predisporem-se a dar aulas por E@D nestes dias de interrupção e assim continuarem no Carnaval e Páscoa, é aceitarem tudo e mais alguma coisa.

Finalizando, replico uma frase muito conhecida: “quem luta pode perder uma ou outra ‘batalha’. Porém, quem cruza os braços e tudo aceite, perde sempre a ‘guerra’ ”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 15:08

Janeiro 21 2021

Prefiro mil dias de ensino presencial do que um só de ensino à distância (E@D), principalmente no que concerne à avaliação. Já o disse e repito: se a aprendizagem por esta via é altamente deficitária, então a avaliação é tudo menos avaliação.

Todavia, neste momento, não vejo alternativa. O número extraordinário de contágios, bem como o excessivo número de mortes que se registam diariamente, sem esquecer que os serviços de saúde já não conseguem responder minimamente às necessidades, leva-me a mim e à esmagadora maioria dos portugueses a dizerem basta. Por favor, encerrem as escolas. Nem mais um dia.

Mas se digo para fecharem, de imediato, as escolas, também avanço de que devem estar o mínimo de tempo encerradas. Que não aconteça como o ano passado em que apenas reabriram para os alunos sujeitos a exame. Não sei se serão necessários trinta, sessenta ou mais dias para que se achate a curva epidérmica. O que sei, é que não será necessário o encerramento até ao final do ano, pois se assim for é o descalabro completo em termos de ensino para uma geração e, sobretudo, para o futuro do país.

Não nos podemos esquecer que os alunos até aos 12 anos em casa obrigam a pelo menos um dos progenitores a também ficar em casa, cujo salário terá de ser pago sem que produza o que quer que seja.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:37

Janeiro 15 2021

Este é um mero exercício, não virtual e muito menos irreal, que, pelo que hoje se viu, é replicado por milhares e milhares de portugueses diariamente.

  • 07h30 – 09h00 – levar o filho ou neto à escola;
  • 09h00 – 10h00 – passar pelo supermercado, independentemente de necessitar ou não de produtos essenciais;
  • 10h00 – 10h30 – passar pela padaria;
  • 10h30 – 11h00 – ir à papelaria comprar o jornal, tabaco e/ou outro produto inerente;
  • 11h00 – 11h30 – abastecer combustível, onde aproveita para dar dois dedos de conversa e tomar café;
  • 11h30 – 12h30 – passeio higiénico;
  • 12h30 – 14h00 – almoço;
  • 14h00 – 15h00 – passear o cão, o gato ou o periquito;
  • 15h00 – 16h00 – passeio higiénico;
  • 16h00 – 16h30 – tempo de descanso (colocar os telefonemas e consulta das redes sociais);
  • 16h30 – 17h30 – buscar o filho ou neto à escola.

No dia seguinte os referidos “trabalhos” (ou outros semelhantes) repetem-se, sendo que ordem dos factores é arbitrária, com excepção do primeiro e do último item

A ver vamos como terminará esta farsa a que chamam confinamento.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:03

Janeiro 11 2021

O debate está na ordem do dia. Que haverá novo confinamento a partir da próxima quinta-feira, algo semelhante ao que vigorou a partir de 13 de Março de 2020, ninguém tem dúvida. Aliás, a estranheza é vir com uma semana de atraso, face ao excessivo número diário de contágios que se verifica actualmente. Mas, em Portugal já estamos acostumados, já que mesmo os casos muito urgentes são resolvidos ao ralenti.

Continuando, o debate está na ordem do dia, não devido ao novo confinamento, já que este é unanimamente aceite, mas sim se este se deve ou não estender às escolas, tal como aconteceu com o referido anteriormente. Segundo os especialistas, o Ensino è Distância (E@D) deve ser implementado para o secundário e ensino superior, uma vez que os alunos destes níveis de ensino já são autónomos, não necessitando, por um lado, da companhia dos pais em casa, por outro, dominam completamente as tecnologias.

Vamos ser sinceros, por muito que custe a alguns docentes, i.e., aqueles que eventualmente terão de vir diariamente para as escolas em comparação com os que deixam de vir: Encerrar completamente os estabelecimentos de ensino, obriga a que a maioria dos pais/encarregados de educação tenham que ficar em casa, agravando um enorme abrandamento da economia e a um esforço muito acrescido por parte do Estado nos respectivos subsídios.

Pessoalmente, como docente do secundário, encontro-me dividido entre o sim e o não. Compreendo que é necessário estancar radicalmente o contágio do Covid-19, pelo que ficar obrigatoriamente em casa é, sem dúvida, a melhor opção. Todavia, o E@D deixou-me muitos amargos de boca, tanto a nível da aprendizagem, como a nível, e sobretudo, da avaliação. Então, esta raiou laivos de imensa ironia e/ou loucura. E acreditem que estou a ser muito benévolo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:02

Janeiro 06 2021

10 027 é o número de hoje. E olhem que não é um número qualquer, pois representa o maior número de infectados por Covid-19 num só dia. Se estávamos à espera? É claro que sim, já que as celebrações do Natal e Fim-de-ano, bem como os festejos associados, muitos deles gozados à grande e à francesa (e outras nacionalidades), não deixavam outra alternativa.

Não somos especialistas a surfar novas ondas - altas e até gigantes – desde que a lei assim o permita? Fazer compota e entregá-la no vão de escada, vermo-nos através da grossa sebe do jardim, como adiantou um responsável pela saúde, isso não. Recomendações leva-as o vento. Isto sem deixar de pensar que algumas eram completamente ridículas  e rondavam a idiotice.

Bom, bom, apesar de todos o desmentirem, é juntarmo-nos à volta mesa, não importando o número e se vivem diariamente em conjunto, com boa comida e muita bebida, sem esquecer a troca de prendas com abraços e beijinhos à mistura. Já agora, tem alguma piada dar/receber um presente e não retribuir com um abraço/beijo? Não tínhamos feito o teste rápido uns dias antes? E este não foi negativo? Aliás, toda a gente sabe que se se fizer um teste e este for negativo, pelo menos durante quinze dias, pode-se fazer tudo e mais alguma coisa.

Em minha defesa, adianto que passei aquelas duas importantes datas completamente só. Isto por saber que só assim, e se Deus quiser, haverá mais Natais e Fins-de-ano.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:59

Dezembro 16 2020

Isto não tem emenda. Continua tudo doido. Então não é que agora começou, mas começou mesmo em força, a moda do teste à Covid-19? Os laboratórios não têm mãos a medir e os resultados já vão com oito dias de prazo.

Segundo se diz, toda esta desenfreada correria fica-se a dever às festas natalícias. Alguém se lembrou e depois, tal como a pandemia do novo coronavírus, alastrou-se a muita e muita gente. A ideia de que se testar negativamente por estes dias já pode passar o Natal com quem, quando e como quiser é completamente estapafúrdia e, não tenho a menor dúvida, dará muito maus resultados. Os únicos que ficam a ganhar são os laboratórios.

Caramba, não terão dois dedos de testa para pensar que se hoje acusarem negativo, amanhã podem estar positivo? Contudo, o mais estranho é não haver alguém que lhes faça ver que tal forma de pensar é lapidarmente funesta. Para si, para os respectivos familiares e para toda a comunidade.

Acho que neste momento justificava-se um vacina contra a estupidez.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:21

Dezembro 15 2020

Isto anda tudo louco. Numa altura em que se pede insistentemente que não haja ajuntamentos e/ou concentrações, permite-se estender o primeiro período até ao próximo dia 18, o que leva com haja reuniões de avaliação até ao final do dia 23. Como é evidente, imensos docentes existirão que no dia 24, véspera de Natal, ainda têm documentação para entregar – actas e respectivos anexos, fichas de última hora para preencher, assinaturas, etc., etc.

Pergunto: quando é que estas pessoas terão tempo para fazer compras, ainda que escassas, e preparar a ceia de Natal, mesmo que minimalista? Os centros comerciais vão entupir? Ai vão, vão. Os números da Covid-19 começarão a disparar antes do Natal? Com toda a certeza.

É certo que em Julho, aquando da elaboração do calendário escolar, não se podia prever o estado actual da pandemia. Todavia, para casos excepcionais, medidas extraordinárias. Justificava-se plenamente, desde há semanas, a saída de um despacho declarando o encurtamento do actual período. Por exemplo, as aulas terminariam hoje, dando tempo suficiente para que as avaliações decorressem esta semana. Assim, os docentes e não docentes, bem como os respectivos familiares directos, teriam tempo suficiente para preparar o mais condignamente possível, sem correrias e atropelos, esta tão importante festa familiar.

A Alemanha, com muitos menos casos que nós por 100 000 habitantes, já encerrou as escolas. Mas isso são os alemães que são doidos, responderia o ausente Tiago Rodrigues Brandão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:40

Novembro 26 2020

O governo, em face da segunda vaga da pandemia provocada pelo Covid-19, decidiu dar tolerância de ponto nos próximos dias 30.11 e 07.12, o que implica o encerramento da esmagadora maioria dos serviços públicos, abarcando como é óbvio, creches e escolas.

Assim, os funcionários públicos com filhos menores de 12 anos, uma vez que ficam em casa com salário garantido, não têm quais quer problemas com o cuidar destes. Agora, imagine que é trabalhador do sector privado, com filhos menores de 12 anos, e que a respectiva empresa decide que todos os seus colaboradores devem trabalhar naqueles dias. Só tem duas hipóteses: ou falta justificadamente, mas não recebe um cêntimo, ou entrega os seus descendentes aos avós, os quais, face à idade de grande parte deles, estão incluídos em grupo de risco.

Como se depreende, dois pesos e duas medidas. Bem à medida dos socialistas e de outros quejandos de esquerda caviar e não só.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:33

Novembro 24 2020

É por demais sabido e todos já compreendemos que legalmente o PCP tem todo o direito de efectuar o seu congresso, juntando centenas de pessoas, senão milhares, no mesmo espaço. Ponto final parágrafo.

Todavia, uma coisa é a legalidade outra é a ética. Não é por acaso que também é do conhecimento geral que nem tudo o que é legal deve ser feito. Momentos, situações existem que levam a que o bom senso nos obrigue a não realizar ou adiar isto ou aquilo. É a experiência de vida que nos ensina tal.

Depois há a questão do exemplo. Quando a esmagadora maioria dos portugueses não pode sair de casa, existem uns tantos e quantos privilegiados que se podem movimentar, do Minho até às ilhas, a caminho de Loures. É evidente que o PS também não sai bem desta história. Se legalmente nada pode fazer, em privado (e não só) poderia e deveria dizer algo. No entanto, a aprovação do Orçamento de Estado falou mais alto. Não é verdade? Mas que parece, parece. E em política o que parece é!

Com isto procuro transmitir que não bato nem baterei no “ceguinho”. O PCP acha que deve realizar o dito evento? Que o faça e com bom proveito. A única atitude que exijo aos comunistas é o de arcar com todas e quaisquer responsabilidades, tanto mais que se trata de realizar um evento num dos concelhos com risco muito elevado, repito, muito elevado, de transmissão do Covid-19.

Façamos, agora, o seguinte exercício, a título meramente exemplificativo: A Igreja Católica decidia marcar uma celebração em Fátima onde eventualmente estariam o mesmo número de pessoas que irão encontrar-se em Loures, apesar de garantir, tal como aquela força política, as mesmas regras de sanidade pública. Uma coisa seria certa: cairia o Carmo e a Trindade. Não haveria jornalista/comentador e achista de vão-de-escada que não proclamasse aos quatro ventos cobras e lagartos, aludindo à inexistência de sentido de responsabilidade.

Por fim, o Chega!. Pode e tem alguma razão em determinados temas que aborda. O mais idiota dos homens, uma ou outra vez, é capaz de dizer uma verdade ou, vá lá, uma meia-verdade. Porém, neste campo é pleno populismo e completo aproveitamento político. Ainda há pouco tempo – não foi há meses, foi há poucas semanas - realizou um encontro/jantar (político) num hotel (de luxo) no Porto, onde estavam todos sem máscara e em pleno convívio social, portanto bem mais perigoso, em termos de contágio, que o próximo congresso do PCP. Quem tem telhados de vidro não atira pedras.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:59

Novembro 17 2020

Todos os dias surgem anúncios para os próximos meses de novas vacinas para combater o Covid-19. E, sem assombro, as de hoje são mais eficazes e, sobretudo, mais fáceis de armazenar, transportar e, consequentemente, diminuindo o risco de logística, que as vaticinadas ontem.

Com fé e muito dose de optimismo acho que é verdade, apesar de também estar consciente que não será a panaceia para acabar de imediato e de vez com esta pandemia que tanto nos assola. Ainda vamos, infelizmente, penar durante muito tempo.

É que, com toda a franqueza, por ora já me dava por satisfeito se houvesse vacina para a gripe disponível nas farmácias para quem, como é o meu caso, o médico ache indispensável.

Há dois meses que eu e milhares e milhares de pessoas continuamos à espera da tão imprescindível vacina, a qual, (pasme-se!!!) o governo afirmou, com pompa e circunstância, ir disponibilizar em quantidade tal que dava até para exportar. Mais: incentivou, por todos e mais alguns meios, a toma desta. Bem prega Frei Tomás.

Afinal, nem para metade dos que a deveriam tomar chegou. Recordam-se de Marcelo Rebelo de Sousa, em troco nu, a ter primazia e a incentivar o gesto? Que ele e a ministra da saúde limpem as mãos à parede!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:37

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