O meu ponto de vista

Junho 29 2014

A vida é, como habitualmente se diz, feita de altos e baixos, ciclos e contraciclos, de tal modo que, como os nossos amigos brasileiros dizem, num dia podemos estar na fossa, como no dia seguinte estar com o astral no máximo.

Ainda que os efeitos desta revolução individual só possam ser avaliados dentro de algum tempo, restam, desde já poucas dúvidas de que, como usualmente, o ónus mais gravoso do esforço de reconversão já foi ultrapassado. Mais dias prazenteiros, melhor distribuição dos sacrifícios, maior flexibilidade de atitudes e, sobretudo, uma nova alavancagem de compromissos mútuos, essencialmente através de compreensão e carinho.

Todos, sem excepção, necessitamos de novas saídas e de evoluções, factores decisivos para definitivamente deixarmos de assacar aos outros o incumprimento dos nossos objectivos.

Embora a falência de muitos dos nossos projectos se deva principalmente a nós próprios, são poucos aqueles - e em raríssimas ocasiões - que têm a frontalidade de procurar dentro de si o respectivo ajustamento, de modo a consumar o ditado de que “a culpa não deve morrer solteira”. As circunstâncias criadas pelo dramatismo que quase constantemente colocamos no nosso dia-a-dia, deixam pouca margem de manobra para alterar o nosso modus vivendi. E na maioria das vezes, um simples olá, uma mensagem contendo um simples beijo fazem milagres.

Pensem nisso neste resto de domingo meio solarengo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:09
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Maio 25 2014

 

 

 

Um dia destes, por falta de cuidado, morre ...

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:11

Maio 21 2014

O funcionalismo público está a mudar. Quem de perto vive essa realidade sabe que isso é uma verdade indesmentível. Todavia, a velocidade de mudança é, para muitos, excessiva, enquanto para outros é extremamente lenta. E, atenção, que não falo apenas do sentir dos que neste sector diariamente labutam.

As mudanças não residem só no tempo que a administração pública leva a resolver os assuntos dos cidadãos, mas também na forma em como estes são encarados e tratados. Bem, as prioridades também são outras, tal como os argumentos para captar ou perder os melhores talentos.

Está errado quando se nota que se continua a dar, na administração pública – o receio do compadrio a isso obriga -, maioritariamente preferência à formação académica em detrimento da experiência profissional.

Todavia, num estudo recente da Hays Portugal, deveriam existir de entre uma lista de vinte factores que podem determinar a escolha de um candidato, a preferência pela proactividade e o dinamismo como a característica que mais deveria pesar na decisão final, logo seguida da capacidade de adaptação e polivalência, capacidade de trabalho, apetência para trabalhar em equipa, sentido de ética e valores e do potencial de crescimento.

Chegados aqui, é a altura oportuna para perguntar se, na verdade, é isto que acontece nas várias instituições dependentes do Estado. A resposta ainda é, infelizmente, negativa. O oportunismo, a falta de ética, o carreirismo, o “passa a escova”, entre outros maus predicados, ainda ditam muitos lugares. Evidentemente que estes sintomas jamais desaparecerão do nosso dia-a-dia, uma vez fazerem parte da condição humana, mas que é absolutamente necessário que diminuam de forma drástica ninguém tem a menor dúvida.

Por último, acrescento algo que todos já experienciaram: os menos dedicados ao trabalho, os mais mentecaptos, aqueles que se acostumaram sempre a viver à sombra dos outros, quando elevados a determinadas funções são os piores, i.e., exigindo tudo de todos e de um modo tão “miudinho que até faz cócegas”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:59

Maio 15 2014

Não existe ninguém que não goste de ser bem recebido. Aliás, é dos livros, que o primeiro encontro, a primeira recepção, o primeiro cumprimento e/ou olhar são fundamentais para o futuro das relações entre seres humanos.

Não há nada como deambular um pouco ao acaso, conhecer um pouco melhor, senão todos, pelo menos a maioria dos locais do mapa e verificar que há, em cada canto, sempre algo para descobrir, seja na arte de bem receber, na gastronomia que nos é servida, naquela paisagem inolvidável que jamais esquecemos ou ainda nos momentos que passámos com esta(s) ou aquela(s) pessoa(s).

Somos o que somos, fruto da depuração de gerações que nos antecederam, mas também – e, sobretudo, acrescento eu - do nosso esforço constante de mutação. Somos história e lugar de estórias. Todavia, tal não nos proporciona, à priori, a nobreza de carácter, i.e., o berço não nos lega o porte, a elegância, o requinte e muito menos a honestidade para reconhecermos os nossos erros e as nossas desvirtudes. Estas características conquistam-se - desculpem-me o modo menos prosaico - pela raça e, principalmente, pelo querer. O privilégio de ser envolvente e sedutor, apesar de ter algo de genético, aprende-se e cultiva-se diariamente.

Um ambiente em que se proporciona terra fértil, por onde se alongam riachos e ribeiras, não pode conviver com um quase deserto, onde a maioria da vegetação de reduz praticamente a cactos e outras plantas silvestres.

O que faltará para a existência de motivos de interesse comuns? O amor à vida e, fundamentalmente, aos outros, na qual deve pautar o rigor, a qualidade, a simplicidade, a sustentabilidade e, especialmente, a procura da excelência.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:14

Abril 07 2014

O assunto que domina este texto não é, deforma nenhuma, a continuação do anterior, apesar de parecer. Este é, antes de mais, um aviso prévio à navegação, principalmente para aqueles que não gostaram do antecedente, de modo a que não desistam da leitura deste.

Afinal, a segurança não é sinónimo de ausência de risco, mas antes a necessidade de, por nós próprios ou através do amparo proporcionado por terceiros, nos acautelarmos face aos eventuais perigos, sinistros ou infortúnios que a todo o momento podem espreitar. No entanto, e tendo em conta que é limitada a capacidade de, pelos nossos próprios meios, nos precavermos das ameaças a que naturalmente estamos expostos na vida, em matéria de saúde, de emprego, no que toca à habitação, aos veículos ou às finanças pessoais, e ainda no que diz respeito ao desempenho nos negócios – compras, alugueres, acções em tribunal, etc. – é necessário, nos dias que correm, uma preocupação acrescida.

Como se costuma dizer “cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”. Por isso, valorizada tanta pelas famílias como pelos que vivem sós, a garantia de estabilidade é, não obstante os privilegiados, ainda mais premente em conjunturas de crise como aquela com que o país se debate nos mais variados quadrantes. Não é difícil perceber porquê: é nestes momentos de incerteza que os cidadãos ficam mais vulneráveis e, por isso mesmo, mais necessitam de um abraço amigo.

Se em determinados casos, pelo menos aparentemente, os cenários de maior instabilidade económica, social e, sobretudo, emocional, abonam a favor da relação conjugal, há, porém, o reverso da medalha, i.e., não se deve esquecer o que tal panorama pode acarretar. Dito por outras palavras, outras consequências negativas existirão, às quais o bom senso não poderá ficar imune.

A redução do poder de compra, a diminuição dos rendimentos disponíveis, o aumento dos encargos, a pressão fiscal, a precariedade laboral e social, a retracção da economia e o receio perante a ameaça de maior austeridade são obstáculos inequívocos para determinadas atitudes, levando a que as pessoas – tanto individualmente como corporativamente – tenham maior propensão para alterarem os seus valores e padrões de vida.

Contudo, sendo certo que, em determinada medida, estes pressupostos sejam mais ou menos verdadeiros, também não deixa de ser verídico que as pessoas fazem escolhas e adoptam, por vezes, comportamentos incompreensíveis, já que se aqueles são válidos para uma postura, igualmente o devem ser para todo o modo de vida.

Se a desconfiança pode ser mãe de toda a segurança, é correcto também afirmar que certas estratégias e mudanças bruscas no modo de ser e estar, fazendo tábua rasa de todo um passado em que usufruíram muito mais do que deram, levam ao afastamento, à degradação das relações e a perspectivar novos horizontes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:28

Março 18 2014

Um tema ou um livro pode estar, parágrafo a parágrafo, página a página, cronologicamente muito bem exposto, mas se não revelar as radiografias das personagens, a textura das imagens e, principalmente, a descrição nua e crua, bela ou macabra dos factos, é conveniente, então, que o autor dedique o seu tempo a outra coisa qualquer.

Saber “vender” um texto/livro é desnudar a alma e despojar-se dos talentos. É, em suma, mostrar o lado mais obscuro, não no sentido negativo do termo, mas no eu não descoberto. As palavras escritas devem levar o leitor a testar as suas certezas, a colocar em causa os seus usos e costumes, a procurar se o relatado se adapta ou não a si e se as oportunidades efectivas se coadunam com o seu perfil.

Um autor que não desmistifique o que escreve, colocando na(s) personagem(s) muito de si, não entende a essência da escrita e, acima de tudo, não percebe que terá de haver uma simbiose quase que perfeita entre si e o leitor. Não são estes que apenas se têm de adaptar à forma e estilo daquele, pois há que reduzir as barreiras, sem, no entanto, se aniquilar e muito menos abastardar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:08

Março 14 2014

Escrever um texto, mas sobretudo um livro, não um qualquer, não é para arranjar emprego, aumentar o ego e muito para menos para dar nas vistas, bem pelo contrário. Um texto, e muito mais um livro, é para usufruir, levar o leitor a rever-se no seu conteúdo e forma de escrita. Serve, especialmente, para avaliar se aquele, efectivamente, embarca no mesmo destino.

O objectivo âncora deve estar no centro do texto/livro e reunir uma experiência vivida ou ficcionada. A maior ou menor proximidade, semanticamente falando, é claro, muitas vezes não é suficiente para nos cativar. Tudo gira à volta do enredo e suas variadíssimas nuances. Os desafios da escrita, o que fica por dizer, os subentendidos enrolados no emaranhado das palavras, a meta que nos é pré-anunciada deve visar o evento final, exigindo preparação e persistência para ultrapassar os obstáculos, ao mesmo tempo que deve surgir de forma doseada.

Um texto/livro, tal como um filho, deve nascer e crescer pouco a pouco, prosperar os saberes e, simultaneamente, unir os leitores, promovendo a partilha de práticas e informações. A sua estruturação, verdadeira espinha dorsal, pode começar de forma improvisada. Todavia, ou rapidamente ganha corpo e consistência, revisitando este, aquele e aqueloutro lugar, relatando as mais latas vivências, ou enquista e perde o interesse. O seu fim dita o seu início, e vice-versa, por muito paradoxal que tal nos pareça.

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:11

Março 13 2014

Pouco a pouco vou descobrindo novos caminhos, deixando-me levar por eles, enfrentando outros desafios numa conjuntura adversa. Uma grande parte da sociedade reduz a sua actividade para atacar o insucesso profissional e, sobretudo, afectivo, fazendo-o com prejuízo de si própria, esquecendo uma lição básica: as pessoas vivem das relações e não fundamentalmente do dinheiro, por muito que este esteja mais ou menos interligado com aquelas.

Por isso, todos necessitamos de demonstrar capacidade de adaptação, mas principalmente de aceitação dos outros. Alguém com idade para ser considerado pessoa já madura, por muito que tente demonstrar que ainda é teenager, deve possuir conhecimentos actualizados, experiência obtida pela prática e pelo (in)sucesso no dia-a-dia, uma vez que, presume-se, já tenha resolvido grande parte dos seus problemas existenciais e construído soluções, individualmente ou, de preferência, colectivamente.

A eventual rede de contactos que possui é, sem dúvida, uma arma poderosa. Todavia, a mesma é desprezível se não for partilhada, dando fim à sua estanquicidade. É necessário desmistificar que a dificuldade está no outro, quando o foco deve ser colocado no contributo objectivo de cada um.

Ao contrário das pessoas com vista curta, de paixões tipo fósforo, é preciso encontrar, especialmente nestes tempos de crise, outros que, pelo seu contributo assente na experiência e partilha de vida, possuam uma nova postura de estar na vida.

Há que acreditar que, apesar do número de anos aumentar - a lei da vida oblige -, o nosso interesse pela vida e particularmente pelos outros não diminui.

É uma verdade que nem sempre recebemos o que damos. Contudo, não deixa de ser menos verdade que quando nada damos, pouco ou nada recebemos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:46

Fevereiro 22 2014

Como não há bela sem senão, nos tempos que correm, é conveniente atentar no que diz, por muito que tente ser persuasivo. Num contexto de trabalho onde os profissionais têm que ser cada mais competitivos, produtivos e proactivos – nem que seja por meio de evidências que nada patenteiam, apenas bajulam -, a utilização de algumas expressões encaradas como críticas pode aumentar o descontentamento entre colegas, ou, num nível mais elevado, à ostracização e dispensa profissional.

Entre a lista de expressões a banir do vocabulário quando se quer ter sucesso e ser bem visto, estão frases que todos certamente identificaremos como recorrentes do quotidiano da instituição ou no relacionamento com colegas e chefias. Por isso, o mais acertado, hoje-em-dia, é não abrir a boca ou, quando solicitado a pronunciar-se sobre esta ou aquela questão, dizer meras banalidades, exprimir que ainda não pensou sobre o assunto ou, então, qual cereja em cima do bolo, elogiar sempre, por muito que não se vislumbrem quaisquer vantagens, bem pelo contrário, saltem à vista desarmada os enormes inconvenientes.

A finalizar, fica o alerta para a proibição plena de certas expressões, como, por exemplo, “o problema não é meu”, “essa não é a minha guerra” ou o fatídico “não me pagam para isso”. Outro modo a evitar é o lamento constante. É necessário mostrar que se é proactivo, procurar ter sempre um sorriso estampado na cara, nem que para isso tenha de fazer “das tripas coração”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:32
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Fevereiro 20 2014

Não existe ninguém que não goste de ser escutado, de ser seguido e até, se me permitem, de ser adulado, pelo menos em termos q.b. Quer estejamos perante amigos, colegas, chefes, independentemente do seu valor e hierarquia, apresentando uma ideia ou formalizando um negócio, há uma linha que separa o sucesso do insucesso: o modo como somos ou não persuasivos na conversa que temos. Mesmo que estejamos a não dizer toda a verdade – já lá dizia o poeta algarvio, António Aleixo: “toda a mentira, para ser convincente, tem que conter um fundo de verdade” – a apresentação eficaz e de alto impacto tem que levar os ouvintes a colocarem-se no lugar de público-alvo e adequar a  mensagem às necessidades destes, as quais, à priori, até podem ser muitas escassas.

E a questão da persuasão também se aprende. A primeira regra é jamais recuar. Mesmo que os factos demonstrem o contrário, é de toda a conveniência não dar a “mão à palmatória”. Quanto muito, deve-se contornar a questão e apresentá-la por um outro prisma, mas sem perder a face.

Existe um denominador comum em qualquer persuasão eficaz: seja qual for a audiência, o tema, o objectivo ou o próprio contexto em que decorre a conversa, deve utilizar-se sempre um discurso que influencie o(s) outro(s), independentemente dos meios, e levá-lo(s) a agir(em) de modo a alcançar os fins. As palavras devem levar o(s) outro(s) a seguirem-no.

 

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:33
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