O meu ponto de vista

Novembro 07 2017

Fernando Rosas em entrevista ao Expresso, de sábado p.p., afirmou que “houve um tempo recente em que quase era necessário pedir licença para dizer que uma pessoa era de esquerda” E, nesta ordem de ideias, perorava sobre a não estranheza da solução governativa actual, vulgo geringonça, uma vez que tal é fruto de uma certa refundação da dita esquerda e da manifestação de um orgulho em tal.

Evidentemente não tenho a pretensão que aquele político, hoje um quanto esquecido, por via da sua doença e posterior aposentação, mas que os media, em geral, tanto apreciam e a esquerda radical, em especial, tanto elogia, vá ler este poste inserido num modesto blogue. Todavia, tal não me inibe de dizer-lhe que como homem da direita, não radical e muito menos chique e/ou caviar, sem sombra de ultramontanismo, que, hoje-em-dia, também – e, sem dúvida, com maior acutilância –, é extremamente difícil afirmar-se como tal. Homem de direita, por acreditar na iniciativa individual e privada, expressando menos Estado, mas melhor Estado, adepto confesso da centralização, por saber da existência de muitos e muitos caciques locais, e, sobretudo, por saber o que esquerda, mesmo a classificada de democrata, fez e continua a fazer de mal. Abro um parêntesis, para dizer que basta ver que os três resgastes a que Portugal se submeteu o foram durante consulados do PS. Homem de direita por acreditar que História não mente e que esta jamais nos mostrou um país onde a ideologia professa pela esquerda fosse sinónimo de progresso. Homem de direita por acreditar na justiça social, a qual, de modo algum, é apanágio exclusivo da esquerda, como infelizmente, há muitos anos, nos querem fazer crer. Bem pelo contrário. Homem de direita por acreditar na família, como célula fundamental da organização humana, nos valores cristãos e, fundamentalmente, por observar que as causas fracturantes – homossexualidade, adopção, substâncias psicoactivas, equiparação da animalidade à humanidade, entre outras – não são causa de salvação mas, em muitos casos, de perdição.

Estou ciente e, por isso, não me iludo, pelo menos a curto prazo, de que muitos haverá que não me vão dar razão. Todavia, os vindouros dar-ma-ão. A frase “fica-te mundo muito cada vez pior”, já o sabemos, tem mais de dois mil anos e, assim, não a vou invocar. Apenas direi que o futuro dar-me-á razão. Infelizmente!

Ah, desenganem-se aqueles que acham que já estou a fazer jus àquela máxima que “o radical libertário da juventude se torna o conservador da meia idade e o reacionário ranheta da velhice”. Em termos físicos, todos o afirmam, aparento ter menos idade do que efectivamente tenho e em termos de espírito, então, nem se fale.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:59

Janeiro 13 2017

Com toda a franqueza adoro coisas sexy. E, engraçado, está na moda haver “concursos sexy” para tudo. Por exemplo, existem as empresas mais sexy da Europa e do mundo – a Siemens e a Google, respectivamente -, o partido mais sexy – o Bloco de Esquerda (BE), na análise dos mesmos -, o carro mais sexy – o Seat (???) -, isto para não falar nos homens e mulheres, já que aqui há para todos os gostos e feitios.

Num mundo em constante movimento, onde a mudança acontece a uma velocidade vertiginosa, o sucesso de algo, asseguram os especialistas, não está apenas na sua capacidade de criar novos conceitos, mas ser competitivo e principalmente no seu potencial de captação e retenção do melhor que há em cada um.

Garantir isto é garantir o sucesso do futuro de qualquer projecto, mas também tornar-se individual ou colectivamente sexy e apetecível para todos os outros que gravitam em seu redor.

O que faz destas pessoas ou organizações atractivas? Afirmam os próprios que a chave do sucesso e notoriedade reside numa liderança forte, formação, presença de espírito e estabilidade financeira.

Tenho apenas uma dúvida: será que as características anunciadas anteriormente se aplicam ao BE? Bem, segundo o que eles próprios afirmam, acho que sim (!!!).

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:56

Outubro 07 2016

Hoje-em-dia existem estudos para tudo e para todos. Então, a nível económico e sobretudo quando se socorre da estatística é de fugir. Se os números não dão o esperado, torce-se, torce-se, nem que seja até à exaustão, para que dêem. Deixo, por agora, estes e vamos ao que me trouxe.

O outro dia tomei conhecimento de um estudo lançado por uma organização, Lukap, a qual afirmava que “no futuro os relacionamentos entre pessoas se efectivará a nível de competências, experiências e tempo”. Mais adiantava que “os contactos serão instantâneos e intermitentes, pelo que se exigirá mais dinamismo e simplicidade”.

A investigação, realizada em 20 dos principais países do mundo, dizia ainda que “em tempos vindouros os relacionamentos reger-se-ão por objectivos, bem como os media sociais e tecnológicos permitirão monitorizar, em tempo real, as competências, interesses e motivações dentro e fora daqueles”.

Bem sei que o capital humano é uma fonte de vantagem competitiva, um elemento que marca a diferença. O talento atrai talento, como é óbvio. Todavia, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Planos interpares capazes de se adaptarem, de modo flexível ao ciclo de vida de cada um? Só a palavra “plano” já me arrepia, isto para não falar de algo como metodologias, estratégias para se alcançar o(s) resultado(s) esperado(s), fomento de relações sustentadas no tempo, etc., etc.

Já agora o “recrutamento” também se fará pela análise do perfil, usando ferramentas como o Buzz Talent? Quando isto acontecer, parodiando um sketch antigo, “quero ir para a ilha”!

Este assunto fez-me lembrar a anedota que se conta em que uma loira queria ter um filho de Einstein, com o fim de ter alguém bonito e simultaneamente inteligentíssimo, ao que este famoso cientista lhe respondeu: “Por mim tudo bem! O grande problema é se o rebento nasce com as feições do progenitor e o cérebro da mãe”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:48

Novembro 13 2015

Emoções existem que duram mais que uma vida. Atravessam gerações. Emoções que ligam objectivos únicos a momentos especiais, nos quais estiveste presente. Alguém muito importante para um resultado perfeito e duradouro.

Todavia, também não deixa de ser verdade que existem assuntos que são férteis em dúvidas. E não é por isso que deixo de gostar deles. Bem pelo contrário e ainda bem! Jamais gostei de tudo certinho e, sobretudo, de quem tem certezas absolutas!

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:33

Outubro 30 2015

Esta semana foi pródiga em assuntos gastronómicos. Pela negativa, como se depreende pelo teor das notícias, mas, mesmo assim, brilhante.

No início foi o risco de comer carnes vermelhas e/ou processadas. Sobre isto já disse, aqui e aqui, o que tinha a dizer. Ontem, porém, deu à estampa de que o consumo de peixe em Portugal é um dos mais prejudiciais ao planeta.

Sinceramente, começo a ficar preocupado. Então, como é? Não se pode comer carne, pelo menos alguma, e agora também não se deve comer peixe? Vamos comer o quê?

Bem, no local onde resido, um pouco (!!!) por todo o lado, nascem urtigas no Inverno e beldroegas no Verão, “pragas” dificílimas de combater. Deixo a sugestão: toca a elaborar menus com estas plantas. Não necessitam de mão-de-obra e abundam demais.

Podemos não morrer de doença, mas a cura leva-nos à cova.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:01

Outubro 29 2015

As ideias hedonistas, prevalecentes na segunda metade do século passado e ainda hoje, infelizmente, muito presentes, deram nisto: desvalorização da família em prol da sociedade, com a consequente exponenciação do individualismo.

Depois dos pais e outros familiares, repito, depois dos pais e outros familiares, a escola é o grande formador da personalidade e toda a comunidade escolar tem influência, mas não decisiva, na formação da personalidade e nas atitudes dos nossos jovens.

As matérias, o gosto pessoal e a capacidade de ajustar o conhecimento adquirido aos seus próprios talentos complementam a formação e são determinantes no sucesso profissional. Mas estudar é mais que isso. Sabemos que o ser humano é aquilo que a sua consciência lhe dita. Daí a necessidade de uma consciência bem formada, com valores definidos e uma noção clara de honra, sendo que estes atributos só se podem adquirir por meio do conhecimento.

Num mundo globalizado, em que a mobilidade profissional é constante, a importância de saber mais e mais é inquestionável. Diria, até, que é uma verdade LaPalassiana.

Observa-se, não raras vezes, uma mentalidade que talvez inconscientemente, se transmite aos jovens e que resultam na crença de que a escola é aborrecida. Esta ideia, que pode ter uma aparência naturalmente rebelde e pouco alicerçada, costuma ter um efeito bola de neve quando as matérias leccionadas se tronam mais complexas e, por isso, mais trabalhosas. E sem um objectivo a longo prazo, que faça vislumbrar uma perspectiva recompensadora, um jovem perde qualquer motivação para se esforçar e cumprir as suas obrigações.

Por isso, os jovens necessitam de compreender ou alguém que os faça compreender que é na escola quer estão as suas melhores oportunidades de futuro. E que é ali que desenvolvem as competências necessárias para enfrentar o mercado de trabalho. Ganharão, deste modo, motivação para se dedicarem aos estudos, adquirindo as ferramentas para construir uma vida mais agradável.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:11

Março 19 2015

Sim, eu sei – não é o refrão de uma canção – que em 2030 pouco farei em termos profissionais e o mais certo é estar em qualquer lar rodeado por outros seniores – mais uma palavra a integrar o léxico do politicamente correcto –, jogando às cartas, conversando e/ou vendo televisão.

Porém, para quem chegar àquela data em plena idade de trabalho e, sobretudo, para os jovens de hoje, será conveniente atentar num recente estudo designado “Empregos 2030”, realizado pela fundação sem fins lucrativos Canadian Scholarship Trust Plan, o qual elenca as 41 profissões emergentes num futuro a médio prazo.

A empregabilidade, asseveram os autores do estudo, é assegurada, bastando, para isso, que os proto-candidatos se preparem antecipadamente para o que o mercado precisará. Com a constante evolução tecnológica e sociológica altera-se também o mundo do trabalho. Como a História nos ensina, muitas foram as profissões que se extinguiram para dar lugar a outras capazes de dar respostas às necessidades das sociedades, em constante e rápida mutação.

O estudo procurou antecipar o futuro do mercado de trabalho em cerca de 15 anos e alcançou um conjunto de profissões completamente inesperadas, das quais a maioria nunca ouviu falar mas que provavelmente ouvirá em breve. Refiro o nostalgista, o kinesiologista geriátrico, um conselheiro de robôs, um designer de resíduos, de entre muitas outras.

Poderá dizer-se que se trata de um trabalho estritamente visionário, impossível de confirmar. É verdade. Mas se pensarmos como está a mudar o panorama das carreiras, as novas vocações que surgem dia após dia, tal tarefa não é de todo despicienda.

Seria fastidioso estar, neste espaço, a listar todas as referidas 41 profissões, mas o mais curioso (ou talvez não) é que a primeira profissão do futuro é trabalhador agrícola.

 

P.S. – Aos interessados poderei, caso o solicitem, fornecer a mencionada lista com todas as profissões.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:02

Setembro 12 2014

Neste local, praticamente vazio, olho em redor e nada sinto! A ausência de sensações é um sinal, um timbre que ecoa pelo silêncio ensurdecedor que me cerca e ressalta nas minhas memórias, pronunciando um, ainda que ligeiro, amargo da boca.

Não que tenha vivido mal ou desperdiçado os sonhos de uma vida. Alguns sim, é verdade. Todavia, quem poderá dizer que tudo aproveitou?

É sabido que me sobram sonhos e começam a faltar anos. Igualmente sei que já não tenho muito tempo e este jamais voltará atrás. E, conforme diz o poema cantado pela Marisa, se “não vou pedir ao tempo que me dê mais tempo”, prometo que irei amar e viver mais – perdoem-me a redundância.

Tendo consciência de que ser feliz não é obrigatoriamente sinónimo de estar numa relação com alguém, mas também acreditando que o velho ditado “mais vale só que mal acompanhado” não ilustra verdadeiramente a essência do Homem, enquanto ser gregário, resta-me a consolação de que, de certo modo, faço o que quero, como quero e quando quero. Ou, pelo menos, quase!

Ora, para muitos, isto já é ser feliz.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:56

Abril 08 2014

Olhava o ecrã vazio do computador, uma vez já serem muito poucos aqueles que escrevem directamente em folha de papel, e, com toda a sinceridade, apetecia-lhe escrever sobre o amor, seja ele relativo a uma pessoa especial, ao próximo ou seja lá quem for. Contudo, era impossível!

Com toda a franqueza, o que sobrava em ideias faltava palavras para tal. Não há dúvidas que necessitava de crescer neste campo e, para tal, teria de investir, o que não tinha feito nos últimos tempos, diga-se em abono da verdade. Outras preocupações recentes tinham-no obrigado a trilhar outros caminhos, pelo que só existia uma solução: pedir a Deus para lhe dar forças para não criar, ainda mais, fossos entre a felicidade e o mal-estar, isto para utilizar uma expressão muito soft.

É a construção deste equilíbrio, aliás muito difícil, podem crer, que ele designava por audácia de mudar. A reflexão que tem vindo, paulatinamente, a fazer, demanda, antes de mais, soluções concretas, portos onde ancorar, de preferência com “mar-chão”, bem como terra onde possa cavar o dia de amanhã.

Dizia o outro dia, convictamente, para consigo próprio: há que me (re)conhecer nesta recente fase e, sobretudo, (re)apreender o novo eu para, posteriormente, (re)compreender os outros. A drenagem dos recursos tem sempre um fim e a tentativa de inverter, não digo os flagelos, mas os desaires é algo a encetar sem demora.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:21

Fevereiro 17 2014

Em tempos, pelo menos nas forças militares, dizia-se que a antiguidade era um posto. Hoje-em-dia, porém, já não é bem assim. Numa era em que tudo é descartável, numa época em que tudo o que tenha mais que um ano está dejà vu – vejam-se o caso dos telemóveis, electrodomésticos, automóveis, de entre tantos outros exemplos – os menos jovens começam a pensar mais vezes no seu futuro.

Apesar de ontem ter ouvido que o futuro está escrito e é perfeitamente previsível, bastando para isso observar como se foi ontem e o que se é hoje, o certo é que se nota alguma preocupação no falar e, sobretudo, no semblante das pessoas.

Nas décadas de 80/90 do século passado e até aos inícios da primeira deste século, quando os baby boomers estavam no apogeu, a faixa etária dos cinquenta era considerada a idade de ouro das pessoas. Os filhos, terminados os cursos superiores, tinham saído do lar e os pais encetavam uma segunda lua-de-mel. No auge da carreira profissional, com a casa paga e, em algures, uma segunda residência, o casal readquiria, com maior capacidade financeira e, principalmente, com menos gastos, um novo entusiasmo pelos prazeres de uma segunda juventude, as viagens longamente acalentadas e, principalmente, a crença de que, a partir daí, a vida só poderia ser melhor.

Infelizmente, as crises do petróleo, a ditadura dos mercados, a bolha especulativa provocada por financeiros sem escrúpulos, os efeitos da globalização e a consequente decadência das economias ocidentais começaram, nos finais da primeira década do século XXI a erodir, de forma sistemática, a lógica vigente do desenvolvimento das carreiras e a subverter os paradigmas baseados na crença do emprego para toda a vida e numa economia em permanente expansão.

E foi assim que, num certo novo mundo, dito moderno, onde as gerações e as economias emergentes iniciaram uma outra definição de diferentes arquétipos de desenvolvimento, as pessoas com mais ou menos cabelos grisalhos – pelo menos aquelas que não os pintam – viram subitamente abater-se sobre si o fantasma do desemprego e o receio de não receber, mais cedo ou mais tarde, qualquer ajuda à sua velhice, vulgo reforma ou pensão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:48

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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