Por terem levantado alguma polémica, aliás completamente desnecessária, pois as pessoas que me conhecem deveriam ser as primeiras a entender tal, esclareço, para bem da nação e dos meus caros leitores, que os escritos aqui postados e considerados mais intimistas são pura ficção e nada têm a ver com a realidade. Parafraseando alguns escritores, também eu direi que se o teor daqueles se aproxima da realidade isso será mera coincidência. Agora, porém, não podem é querer coartar a minha imaginação, a qual, sem falsas modéstias, é pródiga.
Mais: tais textos não passam de excertos de um livro que, pouco a pouco, vou escrevendo e que, se Deus quiser, brevemente há-de ser dado à estampa.
Reafirmo que se coisa existe que me causa repulsa é a exposição pública da vida íntima, tal como abomino o modo de vestir não adequado à idade, apesar destes conceitos conterem um grau de subjectividade nada despiciendo. Não é por acaso que, por exemplo, no Facebook só excepcionalmente coloco uma ou outra foto, como foi o caso da adopção dos cachorrinhos, facto que, como é do conhecimento geral, ocorreu recentemente.