Num período de recessão económica a racionalização de recursos é ordem do dia. As organizações promovem reestruturações, localizando as “gorduras” que hoje são um alvo a abater em qualquer instituição.
Nesta tarefa a optimização de tarefas é imperativa possibilitando que o trabalho seja desenvolvido com base em critérios racionais e fundamentados, tarefa essa apenas possível com aposta em ferramentas eficientes direccionadas para as necessidades da organização.
Uma instituição, qualquer uma, para se alavancar, sobretudo no período de mudança em que vivemos, não pode perder tempo e energia a experimentar uma ferramenta, depois outra até encontrar aquela que se adapta mais ao seu caso concreto. O arregimentar de pessoas que tenham dado provas dadas no terreno, isto é, que como se diz na gíria, entendam do negócio, aliando o trabalho em parceria, acrescenta valor, cria mais-valias que são transpostas para a dinâmica do desenvolvimento e, por consequência, para a melhoria do desempenho da organização.
Desenvolvendo o raciocínio, ter-se-á que ter em linha de as infra-estruturas de suporte, onde para cada um dos seus vectores existirão desafios próprios, mas que, em muitas situações, serão transversais numa perspectiva integrada das suas interacções.
No que concerne à informação, a qual poderá ser considerada como grande desafio à gestão, pelas enormes lacunas que apresenta, há a considerar, nomeadamente nos sistemas de gestão documental e automatização de processos, os suportes de apoio à decisão e difusão daquela.
Quanto às comunicações, há que conjugar uma série de novas áreas de intervenção baseadas na localização dos intervenientes e que têm a ver com, entre outras situações, a possibilidade de mais rápida intervenção e não só em eventuais situações de emergência.
Já no que diz respeito ao ambiente e às pessoas, os desafios actuais e futuros dizem respeito, essencialmente, à preservação do meio ambiente, a qual vai condicionar, cada vez mais, a evolução das tecnologias, enquanto a nível dos recursos humanos, para além do aspecto financeiro e do estabelecimento de regalias que contrabalancem ou, pelo menos, atenuem a quebra daquele, há que ter em linha de conta a privacidade dos dados pessoais, a segurança dos mesmos, bem como tudo o que diz respeito a planos de contingência e recuperação em situações de incidentes.