Assim o quis e quer. A consistência dos seus pilares determinou o sucesso que alcançou. A vida que almejou construiu-a com base na solidez de competências, no potencial de desenvolvimento e, naturalmente, no mérito dos seus valores que desde cedo lhe incutiram e em boa hora assimilou.
Mesmo com os erros que cometeu e cometerá, sempre que possível, procura e procurará que contribuam para a alteração de alguns paradigmas, excessivamente baseados na confiança e num enorme desvelo em colaborar e ajudar, correspondência que, na maior parte das vezes, infelizmente, não foi e não é mútua.
Quando dimensiona um objectivo preocupa-se, apesar de nem sempre o conseguir, em garantir as respectivas condições de desenvolvimento, para que todas as partes tenham acesso a uma efectiva progressão. A transparência nos processos de evolução, a identificação do potencial e a avaliação de si próprio, são instrumentos essenciais para que a sua vida e a dos que o rodeiam não se situem exclusivamente numa decisão de meros acasos, mas na capacidade e autonomia de doação.
Neste contexto, não é de estranhar a apropriação que faz do papel que pensa, por direito próprio, ser seu. O acompanhamento e suporte ao outro, mesmo descontando os eventuais erros provocados por pouco ou nada receber, permite-lhe uma progressão sustentada e devidamente orientada e, simultaneamente, corrigir as suas expectativas pessoais.
Goste-se ou não, assume-se inequivocamente na criação de valor, principalmente para a construção de relacionamentos interpessoais positivos, fundamentos essenciais para o êxito das performances de todos. Nesta perspectiva, quem assim procede e desafia o destino … vencerá.
Por via do comportamento, partilha, colaboração, respeito pelos outros, capacidade de percepcionar o máximo de visão global possível, assente na coragem e integridade, bem como orientação para a inovação, é perfeitamente natural que se sinta cada mais ágil na sua actuação.
Todavia, sendo certo que somente identificando os seus dons pode construir o futuro, também não é menos verdade que as expectativas não poderão, de modo algum, comprometer o futuro dos outros. Aliás, a questão da existência de capacidade para esta ou aquela valência não significa – por vezes, é sinónimo do inverso – ser um génio. E mesmo que o seja, sem os outros não se conseguem construir vitórias.
P.S. – Para que não restem quaisquer dúvidas, faço votos para que não vejam neste texto algo de auto-biográfico. Bem pelo contrário. Aliás, se repararem bem nem o género da personagem aqui se encontra plasmado.