Morreu no sábado passado, apesar de somente ontem ter sido noticiado, o querido líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il.
Sei, de fonte segura, que na Soeiro Pereira Gomes vai um autêntico vale de lágrimas. Despojados de tão grande referência choram desalmadamente e não há quem os console. Então, para Bernardino Soares, líder parlamentar do PC, o qual, em tempos, afirmou não haver país mais democrático que a Coreia do Norte, não há perda maior.
E tal como fez Hugo Chavez e o Irão, o PCP apresentou “as mais sentidas condolências ao povo norte-coreano”, ao contrário do que fizeram os comunistas espanhóis e franceses. Sintomático!
Resta-lhes, vá lá, um lenitivo. A Kim Jong-il sucede-lhe o seu filho mais novo, Kim Jung-un, tal como aquele já tinha sucedido a seu pai, cumprindo a melhor tradição dinástico-comunista.