Por muitas razões de queixa que tenhamos – e a verdade é que as temos – não é menos verdade ser raro aquele que não se orgulha de ser português. E quando indagados se desejaríamos trocar de nacionalidade, uma esmagadora maioria responde que não, acrescentando desejar orgulhar-se, cada vez mais, de ser português.
Porque essa é a missão dos nossos governantes e também nossa – cada um à sua medida, como é óbvio – há que, em cada dia, oferecer o melhor de si, dando asas ao admirável poder da sua imaginação e capacidade de inovação.
Todos reconhecemos que possuir tecnologia, fundamentalmente de ponta, não basta. É necessário usá-la, transformá-la em produtividade – muito distinto de passar muitas horas no emprego -, reinventar a forma como é usada e, sobretudo, convertê-la em valor acrescentado.
Ora, para que tal aconteça é fundamental ter atitude, ambição e irreverência. E para aqueles que questionam a capacidade de mudança de Portugal, desafio-os a conhecer o que de bom existe de Norte a Sul do país, onde nos habituámos – eu inclusive – a falar apenas da crise e a publicitar a mediocridade, menosprezando o que de bom se vai fazendo diariamente.
Mais do que nunca, torna-se imprescindível entender a forma como estamos perante a vida: resignados ou de cabeça levantada. Relembrando que perder uma batalha não é sinónimo de perder a guerra, há que compreender que o nosso crescimento pessoal não pode ter barreiras, uma vez que o mesmo tem um papel fulcral na evolução da sociedade e, consequentemente, na dinâmica do país.