Aquilo que temia e, por isso, atempadamente, aqui alertei para a eventualidade de que tal viesse acontecer, afinal veio a concretizar-se. Os autores do atraso na divulgação das citadas convocatórias foram os únicos a candidatarem-se. Ou seja, repito, aqueles que tinham informação privilegiada tiveram, pelo menos, catorze dias para os respectivos contactos e, assim, prepararam adequadamente a apresentação de lista ao Conselho Geral. Os restantes quedaram-se por uns meros seis dias, incluindo um fim-de-semana.
Ora, se isto não configura uma nítida posição de favorecimento e a mais manifesta falta de transparência, então, eu nem ninguém sabe o que são estes dois termos.
De uma coisa poderão ter a certeza. O caso não morrerá aqui.
P.S. – Adorei de ver a constituição da lista de docentes candidatos! A escola que, a nível do Agrupamento, melhores resultados apresenta não é digna de figurar nem sequer no último lugar dos efectivos. Ocupa, sem qualquer desprimor para a pessoa em causa, um modesto meio lugar - e já é uma sorte(!!!) - na lista de suplentes. Sobre a lista dos não docentes, então, nem é bom falar. Pura e simplesmente não é tida nem achada. Em suma, não estranhando, uma vez que a estratégia, de há dois anos para cá, tem sido exactamente essa, o desterro a que é votada não é uma palavra vã.