Nada que possamos estranhar. A partir do momento em que começamos a ter maior visibilidade e notoriedade, assistimos a conjunto de pessoas a apostar numa orgânica e estratégia idêntica à nossa, facto que lhes permite uma melhoria significativa ao nível do seu status. É evidente que ficamos naturalmente satisfeitos por sermos vistos pelos outros como um exemplo a seguir, até porque, de igual modo, possuímos uma preocupação e responsabilidade social de melhorar o que se encontra em nosso redor. Sermos pioneiros e inovadores também passa pela solidariedade.
Por outro lado, a analogia que caracteriza fidedignamente a realidade circundante impõe uma certa dose de rivalidade e uma vontade de vencer o “adversário”, sendo que este sentir é positivo e acaba por valorizar todos os lados da questão. Desde que haja bom senso e respeito entre todas as partes, como é óbvio.
Todavia, é necessário alguma cautela com as imitações, pois estas, por muito boas que sejam, nunca chegarão aos calcanhares do original.
Possuir algumas novidades em carteira é sempre conveniente, sendo que o desiderato primordial passa por continuar a servir de uma forma qualitativa, tal que o desempenho seja de nível superior. Temos, de facto, de promover um espelho de saudável multiplicidade democrática e de vontade de mudança ao nível das condições e oportunidades de trabalho. Contudo, este facto não pode nem deve ser impeditivo de criarmos algo novo.
Quem sabe se não estará aqui a nossa verdadeira vocação?