Decisores políticos, líderes de organizações, profissionais e até aspirantes a tal, há muito que já perceberam que as soluções do costume já não são suficientes para assegurarem que as suas instituições e as suas carreiras actuais ou futuras possuam a competitividade vital para a sua “existência” e, sobretudo, para o sucesso dos seus objectivos.
Todavia, não desesperemos: existem soluções!
A questão que hoje se coloca é que a imprevisibilidade, a diversidade e a velocidade da mudança são cada vez maiores. A atitude que temos perante o emprego e a vida em geral é muito mais que ir e voltar. Ser agente activo é um património pessoal dinâmico que traduz, e garante ao seu titular, a capacidade de se manter vivo e realizado em todos os âmbitos da vida. Antes de mais, uma atitude diligente é uma questão de atitude de quem está, ou de quem quer integrar-se nos novos paradigmas da actividade quotidiana.
Ora, a atitude subjacente a uma actuação activa existe quando a pessoa tem a capacidade de se assumir como autor (e não como mero espectador) do seu destino; de ter um discurso interno positivo favorável à sua proactividade e auto-assunção de responsabilidades; de saber apreciar e elogiar os outros, fazendo as “coisas florescerem, em vez de murcharem”; de estar focado; de estar focado na solução em vez dos problemas; de gostar de estar fora da zona de conforto.
Em suma, bom é não recear tomar atitudes do género out-of-the-box, as quais, apesar das eventuais dificuldades iniciais, permitem, porém, a criação de novas possibilidades.
E esta atitude, esta forma de estar na vida, é vital? Claro que sim! É fundamental para quem aspire a marcar a diferença, mas é também crítica para quem se integra ou assume novas responsabilidades na organização.
Por fim, sendo consensual que a adopção de práticas, que favoreçam a consciencialização e a responsabilidade, implica uma nova e mais eficaz acção dos seus utilizadores, não é menos verdade que, igualmente, impõe processos focados no futuro e na concretização de metas próprias.