Com a recessão e a necessidade de reorganizar os objectivos globais, as pessoas recorrem, cada vez mais, a conselhos (profissionais ou não), de molde a obter ajuda que torne os caminhos menos pedregosos, ou seja e em suma, para que os meses cheguem realmente ao fim e não fiquem pelo dia vinte ou menos.
Na actual conjuntura, importante mesmo é retirar a carga negativa que está impregnada nos ambientes que rodeiam as pessoas, de forma a que o esforço profissional e pessoal possa fluir o melhor possível. E, sem sombra para dúvidas, devido à crise, hoje em dia, existem muitas pessoas que possuem uma carga emocional acrescida para gerir. As pessoas pensam que amanhã não é o “outro dia”, em que o sol brilhará e o céu mais azul se apresentará, mas sim o dia em que ficarão desempregadas, o dia em que não terão dinheiro para pagar os empréstimos da casa e/ou do carro, o dia em que a fome lhes entrará porta adentro.
Ora, isto significa que tem de ser feito um cuidado trabalho de interiorização para que as pessoas reforcem o seu desenvolvimento pessoal. É absolutamente necessário que as pessoas percebam em que situação se encontram, para onde querem ir – tendo em conta, é claro, as actuais circunstâncias -, o que podem fazer para aumentar a sua performance e, consequentemente, como isso se pode reflectir no seu dia-a-dia.
Este desenvolvimento pessoal ao nível das atitudes, mas também a nível das aptidões que se pretendem atingir, vai ser crucial. É que tal é imprescindível para que possam entrar num processo de auto-reconhecimento, o que pode levar – Deus queira - à descoberta até de potencialidades que ignoravam.