O novo ano chegou igual ao que partiu. Pouca ou nenhuma diferença se notou. Falo da política, do desporto, da economia e até mesmo da meteorologia.
Como bem sabemos, um ano é feito de ciclos e por isso este é o momento adequado para efectuar balanços. Cada um, com toda a certeza, já fez o seu, bem como teceu perspectivas para 2025. Nesta altura em que, de certo modo, o país pára, enchendo-se de gente que sobretudo se quer divertir, tornando mais lenta a passagem do tempo, somente as notícias da guerra na Ucrânia e na Faixa de Gaza toldam estes nossos dias soalheiros e seguros.
Numa altura de tantas incertezas futuras – Trump, guerra comercial China – USA, continuação das guerras já mencionadas, entre tantas outras – é importante valorizar o conforto da normalidade. Para o final do mês iremos preocuparmo-nos. Todavia, até lá …
Não quero terminar este pequeno texto sem efectuar um sincero o apelo à paz e principalmente à partilha. Aliás, se cumpríssemos esta última a primeira premissa estava garantida.
Assim, com um toque cosmopolita, a lembrar os dias tranquilos passados entre amigos e familiares, desejo a todos um BOM ANO.