Como se costuma dizer o Natal é tempo de paz e amor. Expressão que todos dizem e que, na maior parte das vezes, sobretudo na boca de muitos, não quer dizer nada. Porém, se enquadrarmos a expressão em termos de obras de misericórdia, outro galo cantará. E se a contextualizarmos dentro das problemáticas sociais actuais, se explorarmos o seu alcance e se a incorporarmos nas competências pessoais, sociais e profissionais então será a cereja em cima do bolo (rei).
É que ao “trabalharmos” com os mais vulneráveis e necessitados tendo como referência apenas o essencial, então a nossa acção acabará por se enquadrar tão só nos princípios durkheimianos da divisão social do trabalho e na burocratização administrativa de Weber, funcionando apenas como um técnico de activação de prestações sociais. Ora isso também qualquer desenvolvimento tecnológico pode executar, porventura até com maior eficiência e eficácia, e sem erros.
Contudo, onde estará a diferença que apenas o amor proporciona?