Como é costume dizer, não há bela sem senão. Explico: até agora, a esmagadora maioria das pessoas, suspiravam e bem por chuva. Agora que, dia sim, dia não, chove os agricultores, sobretudo os viticultores, começam a colocar as mãos na cabeça e a desejar ardentemente que o tempo melhore, i.e., venha sol de manhã à noite. É que este tempo é extraordinariamente propício ao surgimento de doenças nas vinhas, a começar pelas mais conhecidas, como o míldio e o oídio, passando pela podridão cinzenta e black rot.
Com isto, dizem os especialistas que os tratamentos fitossanitários, cujas durações, em tempos solarengos, duram pelo menos quinze dias, devem passar a ser feitos de oito em oito dias. Ora, tal, para além de acarretar mais trabalho, implica mais dinheiro. É que se existem produtos que aumentaram substancialmente de valor foi os que se aplicam na agricultura.
Bem, no meu caso, como tenho que desparrar previamente, tarefa que farei no próximo sábado, a sulfatação deverá ocorrer no domingo de manhã por duas razões: já passaram oito dias desde o último tratamento e o novo terá que ser feito obrigatoriamente de manhã, altura em que não há vento. Se me custa fazer este tipo de serviço ao domingo? Claro que sim, mas estou certo que Deus compreenderá e perdoará. Atenção: fá-lo-ei depois de ir à missa, uma vez que isso não dispenso.