O juiz Ivo Rosa é uma flor que não se deve cheirar. Na grande maioria dos casos em que intervém só lhe falta absolver, na fase de instrução, os arguidos que têm a sorte de o ter como magistrado judicial.
No caso da Operação Marquês, cujo principal arguido é o nosso já muito conhecido José Sócrates, o qual, apesar de viver à grande e à francesa à custa de amigos e empresas que nada mais fazem que pagar-lhe ordenados choradíssimos, se declara completamente inculpado, o aludido juiz por pouco não o inocentou de todos e quaisquer crimes.
Hoje soube-se que Ivo Rosa deixou cair as acusações de crimes de corrupção imputados a Lalanda e Castro, ex-administrador da Octapharma, e a Luís Cunha Ribeiro, ex-Presidente do INEM, no âmbito do caso Máfia do Sangue. Recordo que o primeiro destes arguidos também pagou mensalmente a José Sócrates durante meses sem se saber para quê e sobretudo porquê.
Mais palavras para quê? Não é por acaso que o ex-primeiro-ministro socialista não quer ouvir falar do juiz Carlos Alexandre. Pudera!