Como não se via há séculos, Marrocos acabou por conquistar a Ibéria. Depois de eliminar a Espanha, hoje calhou a vez a Portugal.
Faltou garra, ambição, discernimento e, sobretudo, uso constante de estratégia errada. Não estou a dizer que a equipa das quinas entrou em campo deslumbrada após a vitória com a Suíça. Bem pelo contrário. Começou com pouco brilho, tacticamente em defensiva e principalmente sem aquela garra que todos ambicionávamos. Somente na segunda parte, após estar a perder por 1-0, se viu algum esforço e uma nítida melhoria na atitude dos jogadores em tentar vencer o jogo.
O desfecho do jogo nada teve a ver com a não entrada, desde o primeiro minuto, de Cristiano Ronaldo. Hoje, independentemente de quem estava em campo, tudo tinha para um desfecho infeliz. Estratégia errada – repito -, jogadores sem técnica individual e muito menos colectiva, árbitro tendencioso, ausência da estrelinha da sorte, entre tantos outros factos justificativos? Não sei. Talvez sim ou não. Sou apenas um adepto e um mero treinador de bancada.
De uma coisa eu sei. Isto não pode continuar assim. Vamos à fase final já com o coração nas mãos – lembram-se da fase de apuramento? - e quando aqui chegados ficamos sempre a meio.