Paula Rego morreu hoje, em Londres, onde viva há muitos anos. Figura ímpar na pintura, de acordo com os mais entendidos, deixou um legado extraordinário de tal modo que originou um dia de luto nacional. Infelizmente, Deus, a sociedade ou a escola não me deram as ferramentas para poder apreciar, em toda a sua exuberância, a arte produzida por tal. Bem pelo contrário, acho as obras, sem excepção, feias, sem nexo, isto para não dizer monstruosas. Mas o defeito, é com toda a certeza, meu. Lamento.
Igualmente, hoje, também faleceu Pinto Monteiro, ex-Procurador–Geral da República dos maus e infelizes tempos de José Sócrates. Este, juntamente com Noronha do Nascimento, ex-presidente do Supremo tribunal de Justiça, tudo fizeram, por muito que o negassem, para proteger aquele ex-primeiro-ministro, figura principal da Operação Marquês. Inclusive chegaram a cortar à tesoura páginas de processos onde constavam crimes de Sócrates.
Contudo, como é costume nestas ocasiões, termino formulando votos de paz eterna.