Nos últimos dias muito se tem discutido, por estas bandas, a forma e o de registo dos prédios. Há quem afirme que agora tal se pode fazer gratuitamente e de forma muito rápida no Balcão XPTO. Apontam locais, mas não demonstram resultados positivos.
Eu, pelo meu lado, uma vez que nasci em dia de azar, sempre que adquiro e/ou herdo uma propriedade rústica ou urbana, passo literalmente as passas do Algarve para a legalizar. São documentos e mais documentos, caminhos feitos por muitas passagens, horas e dias perdidos. A começar com a caderneta predial, a qual imensas vezes diz que o titular é o visavô ou, pior, quando se trata de uma pessoa desconhecida/falecida há muito e à qual os antepassados de quem vende compraram e, posteriormente, nada fizeram em termos legais, ou ainda quando os herdeiros directos já finaram e os descendentes, geralmente muitos, se encontram no estrangeiro ou em parte incerta. Depois segue-se o BUPI, habilitação de herdeiros, escritura de partilhas, etc., etc.
Falo com o saber de experiência feita. Mas isso, repito, sou eu que não nasci com o cu virado para a Lua