Todos, sem excepção, temos algo que nos incomoda profundamente, de uma forma extraordinária, algo que nos revolta tanto que achamos ser extramundano, algo que nos leva, muitas vezes, aos píncaros da indignação.
No meu caso é a ingratidão. Já escrevi imensas vezes sobre esta temática e hoje novamente não resisti e escorrer, ainda que por palavras que não conseguem, com toda a certeza, expor o que me vai na alma.
Sempre odiei a subserviência, o andar constantemente de chapéu na mão a agradecer o bem. Todavia, não tolero, e fico algo do género piúrico, a sobranceria, a altivez, os maus modos por parte daqueles por quem tanto fizemos, tanto oferecemos e continuamos a sacrificar, dando o que se tem e não tem.
Para estes o meu desprezo, bem como a demonstração pública do meu agastamento.