Ontem alguns meios de comunicação social noticiaram que a casa do ex-ministro da Educação. Nuno Crato, tinha ardido na sua maior parte e, por isso, pouco ou nada se aproveitando do respectivo recheio.
Em face desta situação, todos sem excepção, apenas tinham uma das duas opções: absterem-se de comentários ou comoverem-se e sentirem-se solidários com tão infausta posição. Desenganem-se, porém, quem assim pensa. Compulsados a maioria dos comentários relativos a tal disposição, observamos ditos e desditos da maís ínfima condição humana, chegando ao cúmulo de alguns acharem que tal facto foi mais que merecido.
Na verdade, por muito que tentamos dizer da boca para fora, tecendo loas à nossa generosidade e, sobretudo, ao nosso bom coração, manda a verdade dizer que não passamos de mesquinhos, de invejosos, de assertivos apenas no pisar de alguém, de resilientes se observarmos que os outros se deixam espezinhar.