O meu ponto de vista

Agosto 31 2020

Vamos avançando nos estudos, a pesquisa não tem fim e a ciência alarga-se para além dos limites. Para uns é óptimo, uma vez que novas perspectivas se abrem, para outros, porém, é algo que apenas vem confundir o que é simples, ou melhor pretende-se que seja descomplicado: o amor.

Agora, com o (des)norte dos ecologistas, discute-se o amor circular, no seu conceito lato. E como tal deve ser encarado como uma ferramenta preciosa, uma vez mostrar-nos um modelo de desenvolvimento emocional, i.e., que nos permite preservar os recursos naturais, optimizar a produção e minimizar os riscos sistémicos eliminando, deste modo, as ineficiências. É um modelo apelidado por muitos de idealista, mas, defendem os seus progenitores, se falássemos aos nossos antepassados do conceito de telemóvel, também esse seria idealista.

Aduzem aqueles que o crescimento afectivo, baseado no modelo linear de emoções, assenta na dependência de recursos finitos, já que não somos ilimitados, e todos sabemos que, para as comunidades – familiar, grupal, profissional, entre tantas outras –, a palavra dependência gera pânico. Numa amizade circular, as pessoas garantem a sua autonomia através do controlo de cada passo/caminho ao longo das suas vidas. Obviamente que isto representa uma mudança radical na forma como nos relacionamos e nunca será fácil de imediato. No entanto, adiantam, se começarmos a aplicar conceitos de circularidade na escolha dos relacionamentos, no desenho dos nossos objectivos e no reaproveitamento dos nossos carismas, a transição para este novo modelo acontecerá de forma orgânica.

Quanto a mim, que não vou facilmente em cantigas, o elemento-chave, impossível de dissociar deste modelo ou de qualquer outro, é aquele que me tem orientado desde que me conheço: Amar a Deus acima de todas as coisas e Amar o próximo como a mim mesmo. Ponto final!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:51

Agosto 23 2020

O processo de decisão tem subjacentes sempre duas ou mais opções. Saber, a cada momento, qual a mais acertada é a questão crucial. Aliás, só depois de tomada a decisão final é que se sabe se foi a melhor. E, mesmo assim, restam sempre dúvidas.

Não existem decisões totalmente correctas e jamais se pode argumentar que noutras geografias e/ou em outros casos tudo correu pelo melhor. Basta recordarmos que basta um simples bater de asas de uma borboleta numa determinada latitude para alterar os parâmetros no outro lado do mundo.

Todavia, existem práticas que reforçam a independência da decisão, sobretudo que respeita à aceitação devida de serviços prestados, reduzindo assim o risco de familiaridade excessiva, para além de fortalecer igualmente a capacidade de defesa no caso de desacordo.

Só devemos aceitar missões para as quais tenhamos garantias de independência, dimensão e capacidade. É esta a regra. Aliás, sempre foi. Existem, no entanto, novas regras que vieram reforçar este contexto, desde logo uma maior limitação da natureza dos serviços distintos prestados. Não nos podemos esquecer daquele velho ditado chinês: quando alguém te pedir um peixe, não lho dês, ensina-o … Se grande parte das nossas receitas resultar de dádivas e não de provento próprio, isto compromete a médio/longo prazo a solvabilidade, para além de limitar a possibilidade de autoquestionamento.

É também sob este racional, de limitar as situações potenciadoras de extrema proximidade ou familiaridade, que coloco uma grande ênfase na rotação das relações. E fortaleço ainda o papel da própria qualificação, a qual, mais cedo que tarde, se recolhe especial dividendos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:16

Agosto 14 2020

Não tenho a menor dúvida que vou ser crucificado na árvore mais alta que os anti-racistas e anti-xenófobos encontrarem por dizer que não há direito de aturarmos o que onze cidadãos marroquinos, do grupo que desembarcou ao largo do Algarve em Junho fizeram, i.e., ao reagirem de “forma violenta” à decisão judicial de os manter mais um mês em Portugal e destruírem alguns equipamentos no centro de instalação temporária do aeroporto do Porto.

Mas não tenho qualquer preocupação sobre tal. Racista jamais fui e xenófobo muito menos, uma vez que o meu percurso fala por mim. Todavia, de modo algum estou disposta a pagar os desmandos daqueles que procuram as nossas terras e não se conformam com os ditames impostos por um estado de direito.

Já agora, onde estão as associações que rasgam as vestes se, por mero acaso, um polícia se encosta a qualquer destes indivíduos? Depois queixem-se de o Chega! aumentar de popularidade!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:07

Agosto 13 2020

Todos procuramos empreendedores, principalmente entre os amigos, que pertençam a grupos inovadores e, sobretudo, seguros de si mesmos. Por princípio, não procuramos, de imediato, vantagens com tal busca, mas é por demais conhecida aquela máxima que até no Inferno é bom ter amigos. Pertencer a um grupo vencedor, poder andar de braço dado com alguém “mais ou menos importante” é, por muito que hipocritamente não o queiramos admitir, retorno garantido.

Fruto da nossa dimensão, cuja medida é sempre relativa e deve ser sempre feita pelos outros, o know-how e a estratégia que implementamos no dia-a-dia deve oferecer soluções únicas para “conquistar” os outros, entregando-lhes o que de melhor temos. Não falo de finanças e/ou poder, mas sim de rentabilidade assente numa estabilidade emocional, característica que tem levado imensas pessoas a apostar noutras que, para além de não se envergonharem do seu passado, acima de tudo não o renegam. É que só assim se terá futuro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:34

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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