Vivemos tempos jamais imaginados. Já não só difíceis, mas sobretudo muito estranhos. Em tempos não muito distantes, um indivíduo que passasse mais que umas horas resfolegado no sofá era considerado um preguiçoso de merd@. Hoje, porém, é apreciado como alguém altamente responsável.
O que ontem era impossível sequer de cogitar, hoje é pretensamente honorável, para amanhã ser motivo de honraria. A questão que coloco é se este “normal” não se estabelecerá como novo paradigma, fazendo deste estado uma condição ad eternum.