Quem diria que após tão poucos dias depois da interrupção forçada das actividades lectivas começávamos a ter saudades das aulas? Estou a falar das presenciais, como é óbvio.
É que, com toda a sinceridade, dei início a um processo de revolta interior, não pela incompreensão da necessidade absoluta de isolamento, mas pela imposição da tutela – leia-se ME e Escola -, bem como dos EE, sobre a leccionação dos conteúdos em falta. E não me venham dizer, pela quinquagésima milésima vez que nem os discentes e muito menos os docentes se encontram em férias. Caramba, posso não ser uma sumidade em inteligência, mas, de todo, não sou burro.
E como dizia, não há gato-pingado que não deixe de nos alertar para o facto de concluir a leccionação da matéria planificada aquando da entrança no ano lectivo. Vai daí, surgem, vezes ao dia, as mais variadas ofertas de ferramentas e/ou soluções, as quais, segundo dizem, podem proporcionar o céu e a terra aos nossos alunos, chegando algumas a dizer que até superam as aulas presenciais. Valha-me Deus para aguentar tanta barbaridade.
Vai daí e depois percebemos que alunos existem que não possuem PC, e muito menos Net, em casa. Quanto muito possuem zingarelhos mais ou menos XPTO, tipo smartphones, mas cuja rede nem sempre é constante.
Resultado final: a não ser que haja um milagre, vamos resolver os assuntos através do “velho” email.