Existem escolas, mercê dos respectivos planos de contingência, elaborados de raiz ou copiados letra por letra, que estão a proibir todas as reuniões, cancelar todas as visitas de estudo, eventos, nomeadamente as cerimónias de atribuição dos prémios, bem como outras iniciativas realizadas quer em locais fechados quer em locais abertos.
Caso este cenário se estenda a todas as escolas, isso quer dizer que as tão (mal)afamadas viagens de finalistas, bem como outras, não se realizarão? E o dinheiro já investido em agências de viagem? Estas afirmam só o devolver se o governo decretar univocamente a sua proibição. Como tal não verá a luz do dia, uma vez ser, então, o Estado a assumir as responsabilidades, pais existem a insistir na realização daquelas. Por outro lado, vamos realizar as reuniões de avaliação do 2º período, a decorrerem muito em breve, por videoconferência? E quanto às actas? A esmagadora maioria de nós não possui assinatura digital.
Já agora: proíbem-se reuniões, enquanto as aulas irão decorrer normalmente? É que a proximidade e o número de pessoas dentro do mesmo espaço é substancialmente superior no segundo caso. E em caso de um discente/docente ou funcionário contrair o Coronavírus? Encerra a escola? Não quero ser pessimista e muito menos que entramos em paranóia, mas que existem muitas perguntas sem resposta lá isso é verdade