O meu ponto de vista

Janeiro 14 2020

É mais que público o que há muito se suspeitava e aqui escrevi, i.e., o Livre e a Joacine Katar Moreira andam de candeias às avessas. Aquele partido, que elegeu esta deputada apenas e exclusivamente por ela ser candidata, não admite muitas liberdades, não fazendo jus ao seu nome.

Ainda não se sabe muito bem como o assunto irá terminar. O Livre prepara-se para tirar a confiança política a Joacine. Esta só tem duas opções: ou se demite e dá lugar ao número dois da lista de candidatos a deputados, ou passa a independente, o que é o mais certo.

Que esta deputada é um erro de casting, todos o vaticinaram desde o início. Consciente de que quebrar tabus era meio caminho andado para a vanglorização, tentando com esta postura esconder as imensas debilidades políticas e alguma vacuidade discursiva, para além de ser muito ciosa dos seus pergaminhos, desassombrada e muito senhora do seu nariz (arrebitado), com ausência de humildade partidária, não nos causa qualquer admiração o presente desfecho.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:17

Janeiro 10 2020

Depois de prometer aos funcionários públicos um aumento, para o presente ano, de 0,3%, o que, para a esmagadora maioria, nem para a compra de mais meio papo-seco por dia dá, vem agora o governo, pela voz de António Costa, seu excelso chefe, dizer que, em 2021, aqueles verão os seus salários mensais reforçados com 1%.

Só pode ter endoidecido. Tamanho fartura vai dar cabo da vida de milhares e milhares de portugueses. Ou muito me engano, ou os Ferraris, os Mesartis, os iates, as férias nas Maldivas, os cruzeiros de luxo vão ser o pão-nosso de cada dia.

Para o que lhe havia de dar. Acostumados à miséria, de um dia para o outro irão deparar-se com as contas bancárias cheias de zeros. Sinceramente, não há nexixidade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 09:35

Janeiro 08 2020

O percurso que me tem conduzido à implantação de novos projectos não tem sido isento de erros, alguns deles a necessitar de urgente correcção. A meu favor, se é que necessito, invoco o seguinte: “só não erra quem nada faz”. Umas vezes fruto de alguma precipitação, outras de inexperiência, para não falar de ausência de tempo, o certo é que, de vez em quando, dei com “os burros na água”. Porém, não tenho de pedir, por favor, os créditos que naturalmente me cabem. E, sobre isto, não tenho a menor dúvida que estes são bem maiores que aqueles. No balanço final, repito, restará uma larga margem de crédito para o mérito das iniciativas. Aliás, não é por acaso, que outras, mais ou menos semelhantes, prosseguirão, esperando que estas se perspectivem, como é lógico, com uma sustentabilidade superior.

Se mais e melhor, porventura, poderia ter sido feito? Claro que sim, já que o cumprimento de uma missão de instalação de infra-estruturas essenciais ao progresso de um fim-de-vida, acompanhado da realização plena de um programa de gestão financeira (próprio) completamente participado e, simultaneamente, exigente, é prova disso.

Por outro lado, são garantias de satisfação a inveja de outros, estes constituídos como referenciais para a região. É por esta e outras razões, bem como contra ventos e marés, que continuarei a avançar.

Fica o aviso.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:27

Janeiro 07 2020

Qual é o nosso intrínseco papel no dia-a-dia da sociedade que nos rodeia. Como resposta, devo dizer que, em primeiro lugar, o que diariamente fazemos tem de ser entendido como algo multifacetado, dinâmico e ao, mesmo tempo, essencial para o futuro de todos. Deve ser, por isso, encarado como um processo contínuo, uma filosofia e uma forma de vida e não apenas como uma meta, definida e quantificada, a atingir. É, acima de tudo, um elemento essencial da cultura que professamos, qualquer que seja o lugar que ocupamos.

Neste sentido, enquanto filosofia de actuação do nosso modo de estar e ser, moderna e competitiva, a opção pelo “estar de bem com a vida” obriga a técnicas de gestão actualizadas, com forte pendor emocional/afectiva, a par da necessária capacidade de inovação, algumas vezes em detrimento da rentabilidade económica. Não que esta última não seja importante, mas como se costuma dizer o dinheiro não é tudo. Sem entrar em aventuras ruinosas, fazer o que se gosta, o que nos dá prazer é primordial, principalmente em determinadas alturas da vida.

O factor financeiro, per si, não é condição exclusiva para o sucesso. Contudo, numa sociedade de mercado, como a que convivemos diariamente, não existe competitividade e sucesso sustentado sem bem-estar pessoal. Nesta ordem de ideias, bem me podem chamar louco. Faço o que gosto, sem um olhar, sem uma postura de um homem com um sorriso de alguém futuramente muito rico. O prazer do trabalho cumprido acima de tudo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:27

Janeiro 03 2020

Todos os dias dou graças a Deus. Na maior parte logo pela manhã, em muitos à hora do almoço e sempre antes de dormir. Quero dizer que sou um santo ou, pelo menos, um católico cumpridor? Infelizmente não. Longe, muito longe disso. Apenas profundamente convicto da minha fé. Não é por humildade que o declaro, mas por conhecer as minhas culpas. Aliás, não é por acaso, que digo comumente, que sou um simples pecador. Perguntarão: então, apesar sabedor das tuas falhas, não te corriges? E continuarão: a que se fica a dever a eventual incoerência? Ou, não serás como tanto quantos outros que dizem “olhem para o que digo e não para o que faço”?

Estejam descansados que não vou inventar respostas estereotipadas, pré-feitas ou concebidas à medida. A única explicação é que sou humano, ser errante, imperfeito, moldado em mau barro, não pela sua origem, mas pelas circunstâncias que me cadinharam, sempre na disposição de melhorar, pelo menos no plano das primeiras intenções, mas que, a par-e-passo, caio ao menor escolho. Todavia, também tenho a certeza absoluta, sem a menor dúvida, repito, que o mais importante é saber, i.e., ter consciência absoluta que é minha obrigação penitenciar-me, prometer diariamente a emenda e, sobretudo, levantar-me de cada vez que tropeço.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:01

Janeiro 01 2020

Então, como é, pessoal? Já tomaram o vosso banho de mar, de modo a conseguirem uma saúde de ferro durante o resto do ano? Já foram fazer o vosso jogging matinal, de modo a queimar as calorias acumuladas na noite passada? Se a resposta a estas duas simples questões é negativa, isso é sinal de que não são bons portugueses e, acima de tudo, porque pretendem continuar a fazer a mesma “vidinha” do ano anterior.

Eu, pelo meu lado, já dei início à renovação. Depois de ir à missa, pelas 11h00, assei, na minha churrasqueira, o frango que podem visualizar na foto infra, fruto da minha criação – milho e hortaliças -, algo que já não fazia há mais de um ano.

20200101_134244.jpg

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:31

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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