Para alguém que se preocupa mais com os meios do que com os fins, acredita mais no colectivo do que no individual, e prefere olhar para as questões no seu todo – nunca gostei da teoria do copo meio cheio versus meio vazio – a construção de um relacionamento duradouro e de confiança é uma prioridade.
Todavia, rejeito “conversas de café e entretimentos de sala de estar”, pelo que a conversa inicial jamais é longa e de suma importância. Ser apresentado por alguém como homem de confiança é admirável e extremamente vantajoso. Os meios de persuasão envolvem mais o questionamento do que agressividade concorrencial. O mesmo não poderei dizer da paciência. Não sendo à priori impaciente, e entendendo de que saber esperar é uma virtude, o prolongamento de conversa inútil é-me constrangedor.
É preciso conhecer e apreciar, dizia-me há tempos uma pessoa amiga. Há que investir tempo e estar disponível. Há que ter a mente aberta e saber afastar ideias preconcebidas. Só assim será possível abraçar as oportunidades que existem neste mundo tão diverso.